sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ANJO DO MAL




















_Então... _começa Luzbel dando risinhos _gostou das coxas da cantorazinha, heim!...
E lá estava ela de novo, gótica e provocante, com suas asas negras e suas roupas insinuantes de roqueira. A barriga branca sempre à mostra, oferecendo o tentador umbigo. As botas negras, de couro e salto alto, reluzentes.
_Você não pára de invadir meus sonhos não, é! _se irrita Edneide.
_Tenho culpa se sua culpa me põe aqui, rs... _responde Luzbel.
_Não sequei as coxas dela, não. Tava perto do palco, só isso! _contesta Edneide.
_Sim... _ri Luzbel _Perto o suficiente para ver o fundo da calcinha de sua cantorinha gospel preferida, não é? E ela tem coxas bem brancas... Roliças!... Do jeito que você gosta, Ed... _provocou, soltando risinhos.
_Pare de me provocar! E não fale assim da Bianca Lemos!...
Luzbel ri. Em seguida, declara:
_Ai, ai, Ed... Eu e a Bi somos grandes amigas, sabia! Não notou como a calcinha dela é fio dental?!... Ela sempre usa lingerie pretinha... fio dental... E sabe por que?... Para que as garotas como você, que ficam perto do palco, possam olhar... Sabia que ela adora uma língua?...
_Pára!... Pára, sua herege!... Pára de colocar essas coisas na minha cabeça!... _reage Edneide.
_O que? O seus desejos proibidos? _rebate Luzbel, soltando um risinho licencioso.
Edneide fica sem jeito. Luzbel completa:
_Ora, Ed... Apenas faço você admitir a verdade.
_Verdade nada! Mentira! Tudo o que você diz são mentiras! Você é uma grande mentira! _protesta Edneide.
_Hummm... Gosta dessa mentira, gosta Ed?... _provoca Luzbel alisando a barriga sensualmente e lambendo os lábios, manhosamente.
_Sua puta nojenta!... _ofende Edneide.
Luzbel responde novamente com risinhos e continua:
_Ou prefere assim? _diz levantando o top...
Seus seios brancos saltam debaixo do tecido negro. Ela os alisa, abrindo a boca e lambendo os lábios, mais provocante ainda.
Edneide simplesmente baba.
_E assim?... _pergunta Luzbel desatando a sainha, que abre do lado.
Então num movimento rápido, põe fora a sainha. Sua lingerie pretinha aparece. Ela ajeita e alisa a calcinha. Sorri maliciosamente. Edneide baba, paralizada. Luzbel então vira e mostra a bundinha empinada... a lingerie se enfiando nela, fio dental.
_Sua...
_Gostosa? Rsrsrs... É isso que você quer dizer?...
Luzbel dá uma leve rebolada e duas leves palmadas na bundinha branca. Em seguida, chama Edneide com o dedinho...
_Vem!...
Edneide não resiste, corre e enfia o rosto entre as nádegas tentadoras de Luzbel.
_Issssss... Isso!... Huahuahua... _se delicia Luzbel, rebolando levemente.
Edneide tira a calcinha com a boca e as garras. Luzbel apoia as mãos em uma imensa pedra infernal e empina a bunda para ser chupada por trás. Edneide faz isso, prontamente. Um rock sensual começa a tocar magicamente, uma voz feminina o canta. Luzbel mexe o bumbum ao ritmo da música. Sente a língua de Edneide se enfiar em sua vagina, passar entre seus lábios vaginais, melados e brincar com seu clitóris.
_Isssss-hummm-aaahh... _faz isso, faz! Mata tua vontade, vai! Issss-aaaahh!...
Edneide obedece tremendo de desejo. Às vezes abocanha a bundinha de Luzbel, outras vezes a lambe, outras ainda a beija... Por fim, abre suas nádegas com as garras e... enterra a língua em seu furinho... Este se abre levemente, apertado, mordendo a ponta da língua.
_Aaaaaah... _geme maliciosamente Luzbel. Rebola mais ainda.
Edneide continua seu trabalho, enfiando a língua em seu ânus o mais que pode. Faz isso até mudar de idéia. Bate na bundinha de Luzbel e ordena:
_Vira de frente!
Luzbel obedece, sentando-se sobre a pedra. Então arreganha as pernas, esperando a boca de Edneide. Esta vem rápida. Come a vulva de pelos negros e labios molhados. Enfia sua língua lá dentro o mais que pode, com gula. Lambe todo o mel levemente salgado. Luzbel suspira deliciando-se. Ao sentir o gozo iminente... segura Edneide pelos cabelos e força seu rosto entre as pernas, quase sufocando-a.
_Hummm-aaaah... Issss... Chupa! Quero gozar na tua boca! Isssss... Chupa! Come!... Issss... Prova! Sente o gosto!...
Edneide obedece, perdendo a si mesma. Luzbel, arreganhada e despudorada... goza!...
_Aaaaaaaaaaahhhh!!!...
Edneide saboreia até a última gota de mel. Pousa então a cabeça cansada, culpada, sobre a barriguinha macia da anjinha pecaminosa.
_Sua suja... Sua suja... _protesta de lábios lambuzados. Seus olhos se fecham...
Quando se abrem, ela está na cama, em seu quarto. A cabeça pesando uma tonelada sobre o travesseiro. Com certo esforço, se levanta e se senta à beira da cama. Tomba então a cabeça sobre as mãos. Os cabelos crespos brotam entre seus dedos. A culpa e as obrigações com o grupo da igreja se misturam em sua cabeça.


Marcelo Farias

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