segunda-feira, 11 de outubro de 2010

ANAL
























A idéia já era antiga em sua cabeça, mas só agora tomara coragem de realizá-la. A natureza fora generosa com ela, sua bunda era redonda, cheia e empinada. Ela sempre se orgulhara de tê-la. No quarto e no banheiro, não cansava de admirá-la no espelho. No início, tinha uma certa reserva em usar biquinis mais ousados. Agora, usava e abusava do fio dental. Suas calças skiny só faltavam explodir com suas curvas.
Na ânsia de experimentar o tão polêmico sexo anal, conversou com amigas. Uma aconselhou-a a "masturbar o cuzinho", ou seja, massagear, meter o dedinho devagar. Ela fez a lição de casa tão bem que acabou gostando. Fazia "tarefas" e mais "tarefas" sem precisar que a "professora" passasse. Ao gostar, acabou experimentando outros brinquedos, além dos dedos. Comprou o primeiro dildo, morta de vergonha, no sexy shop. Mas foi só o primeiro, do segundo em diante ela fez amizade com os vendedores: a atendente jovem que experimentou e gostou, o gayzinho que lhe mostrava "toooodaasss" as últimas novidades e a dona do estabelecimento, que narrou sua vasta experiência no assunto. Graças a ela, aprendeu que tinha de comer mamão e cereais, para evitar "asteróides" durante a viagem.
Só faltava agora o "primeirão", aquele que desvirginaria seu "popozão". A escolha foi rápida: Sérgio, um rapaz negro, intelectual, que lhe valia nos trabalhos da faculdade, foi o eleito. Bastou uma festinha e o ambiente tava pronto. Uns goles, muitos beijos, um romantismozinho barato básico... e um banheiro vazio, é claro. O início de tudo já foi muito bom. Ele fazia um oral de primeira e ela retribuiu na mesma medida: engoliu os 18 cm com gula. Passou a língua, com carinho, pela galnde... Só não deixou ele gozar. Queria sentir a porra jorrar dentro dela, nas entranhas de sua bunda. Depois do "normal", ela o provocou para fazerem o famigerado... ANAL!... Se apoiou na parede, empinou a já empinada bunda, rebolou, sorriu com malícia e falou:
_Vem, amor... Ela vai ser toda sua!...
Com um argumento tão forte e consistente, o negão que não perdia discussões na faculdade, perdeu o cabeção... Primeiro se ajoelhou, olhou, beijou, lambeu, mordeu, prestou aquela reverência para a bunda, tão perfeita, maravilhosa. Depois abriu-a em dois e meteu a língua naquele redemoinho de perdição. Ela tremeu todinha, da cabeça ao pés. Não resistiu e teve o primeiro orgasmo da noite. Depois ele começou a meter os dedos, com aquelas mãos grandes que ela adorava apertar e sentir a força. Ela gemeu, rebolou... e gozou de novo. Por fim, chegara o momento tão esperado. Ele foi mirando o mastro... A cabeça encostava na bunda macia, firme... Ela sentia a glande, o mastro quente e rijo encostando, se efregando, em sua carne, em sua pele... em sua bunda!... Tremia de tanta excitação. Ele então encaixou a cabeça na entrada apertada, forçou... Ela sentia mais uma vez a dor da defloração. Ele jogou um pouco mais do gel que ela, estrategicamente, trouxera na bolsa. Brinde demonstrativo do sex shop. Forçou e... o membro deslizou todo para dentro! Ela não resistiu e soltou um grito agudo:
_Aaaaaaaaahhhhh!!!...
Mas pôs a mão na boca para não chamar a atenção. Ele metia e tirava alucinado. Ela sentiu primeiro a dor. Mas não tardou a vir o prazer. Ela só tinha de respirar e relaxar. Aprendera isso com dona Heloísa, dona do sex shop. Estava tensa, por isso a entrada doeu. De qualquer forma, a dor de uma defloração era mágica para ela.
Ela foi rebolando conforme ele entrava e saía. Ela sentia o mastro inteiro em suas entranhas. Ele sentia aquela bunda apertada, macia, que parecia masturbar seu membro. Não aguentou muito e bombeou meio litro de leite dentro dela. Ao sentir o bombear do membro, o leite espirrando, quente, lá dentro, não aguentou, gritou...
_Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh!!!!...
Mas agora... sem vergonha!



Marcelo Farias

domingo, 26 de setembro de 2010

MARTINHO























As ruas provincianas, poeirentas e de pedras gastas, lhe davam agora mais prazer que as avenue de Paris. Voltava de lá pela terceira vez e confessava a si mesma que não via na capital francesa mais novidades. Era com prazer que agitava o leque para amenizar o tórrido calor brasileiro. Lembrou-se então de como este pequeno e elegante utensílio _o leque _era um detalhe tão importante em sua vida. Distinguia seu trabalho, era a senha para seus clientes, era quem amenizava o calor do sol e das noites de fúria e ganho.
Seu sorriso estava permanentemente presente em seus lábios pequenos. Os cabelos tingidos de loiro, estavam impecavelmente arrumados, caindo-lhe enrolados em belas madeixas sobre as costas. O chapeuzinho elegante, de suave tom vermelho salmão, combinando perfeitamente com o vestido de mesma cor, dava um toque de "inocência" à sua imagem indiscutível de coquete. Na mão direita, coberta pela luva bordada, a sombrinha completava o conjunto, dando uma iluminação translúcida e suavemente vermelha a sua figura.
Dirigia-se à loja de seu Oliveira, amigo de longa data, de quem encomendaria uma bela peça de bacalhau para a páscoa. Iria aproveitar o feriado cristão para comemorar sua volta, dando uma singela, porém copiosa, festa a seus mais afeiçoados clientes. Mal avistou a pequena instalação do português e já lhe apareceu diante dos olhos aquela figura forte e séria: Martinho. Vestido de camisa branca e colete cinzento _que lhe davam uma elegante dignidade _o negro estava suado, baixando uma enorme caixa de madeira, recheada de peras. Ergueu-se, limpou o suor da testa com o braço e olhou em volta. Já não era tão jovem para o cafezal, 27 anos. Por conta disso, fora alforriado, como era praxe fazerem os fazendeiros, sempre atentos em ser livrar de mão de obra cansada. Seu Oliveira o contratara por um salário baixo, pouco mais que o jornal de um escravo urbano, fora moradia e comida. Martinho, enquanto negro recém alforriado, podia se considerar feliz com a gentileza do lusitano.
Contemplando a rua e respirando ofegante, Martinho não tardou a detectar a figura de Nanette, que se destacava avermelhada como uma ameixa sob a luz da manhã ensolarada de verão. Ela se aproximava analisando-o dos pés à cabeça. O sorriso malicioso nos lábios pequenos, os olhos verdes brilhando de excitação lúbrica. Parou então diante dele e saudou-o:
_Bom dia! Não sabia que Atlas era negro e trabalhava para seu Oliveira, rs...
_Bom dia... "Num" entendi senhorinha...
_Esqueces, rs... Antes me dizes como te chamas.
_Martinho, senhorinha...
_Martinho, chama teu patrão e dizes a ele que Nanette está aqui para revê-lo.
_Pois não, senhorinha!...
Martinho corre para chamar o patrão, porém não sem olhar novamente para trás, para ver aquela figura linda e encantadora, que parecia exalar uma estranha malícia, junto com seu perfume francês. Não tardou para que o calvo e bigodudo português aparecesse cheio de alegria e carinho.
_Nanette!!! Nanette, minha flor do campo! Como me chegas assim de repente, afogueando-me o coração!... _abraça-a e a beija no rosto como um pai a uma filha muito querida.
_Ô, seu Oliveira!... Muitas saudades do senhor! _beija-lhe então a testa calva.
_Linda como sempre! Pareces uma rosa vermelha!
_Rsrsr...
_Vem, minha rosa, entras que o sol está a ferver. Vem tu também, ó Martinho!
A mercearia estava agitada como de costume. E como de costume as velhas senhoras e moças de família olhavam Nanette atravessado. Como resposta ela sorria e ria com leviana e elegante malícia, deliciando-se em ser o acinte daquela pequena e insignificante comunidade. Seu Oliveira falava animadamente, contando-lhe todas as novidades que lembrava e mostrando-lhe todos os novos produtos que dispunha.
_Vê, Nanette! Estás peças de bacalhau acabaram de chegar. Estão como gostas!
_Humm... Me dão água na boca! _responde Nanette olhando para as peças e depois olhando para Martinho com o mais malicioso sorriso do mundo nos lábios. O negro apenas mantinha-se sério, limitando-se a olhá-la com o canto do olho.
_Dizes quantas postas queres levar agora, minha flor!
_Estou um pouco apressada seu Oliveira, fiquei de visitar dona Carmelita, rs... O senhor bem sabe do que gosto. Faça para mim uma boa cesta com bacalhau, vinho, frutas e tudo o mais que o senhor sabe que aprecio e mande Martinho levar em minha casa à hora da merenda.
_Pode deixar, minha flor. Martinho estará lá à hora que determinastes.
_Se ele se demorar, não repare, seu Oliveira. É que sempre sirvo a merenda para quem chega em minha casa nesta hora... rs... O senhor também poderia cedê-lo a mim, por algumas horas, para que ele arrume umas mercadorias que trouxe de Paris. Estão em caixotes e o serviço é pesado tanto para mim, quanto para minha criada.
_Como se não conhece teu coração bondoso, e tuas urgências, minha flor. Permito que Martinho merende em tua residência e que te faça este serviço. Mas quero que ele esteja de volta aqui antes da hora de fecharmos.
_Ele estará sim, não é Martinho? _diz Nanette sorrindo maliciosamente para o negro.
_Sim, sinhorinha. _responde Martinho já quase tremendo.
Nanette despediu-se de seu Oliveira com o tradicional beijinho na testa calva e, sem que o português notasse, deu uma piscadinha maliciosa para Martinho. Que já fervia por dentro, por apenas vislumbrar o sorriso sedutor da coquete.
Às três da tarde, em ponto, lá estava Martinho com um generoso cesto preparado por seu Oliveira. Bateu palmas diante do sobrado da coquete, que apareceu à sacada vestida com uma longa camisola rosada _que se colava ao corpo _mostrando as curvas das ancas e dos seios. Suas pernas brancas e roliças, se insinuavam, ousadas, pela abertura a frente.
_Entra, Martinho! Ana Rita já está abrindo a porta.
O negro olhou para frente e percebeu que uma mucama já lhe sorria com a porta aberta. Carregou o cesto e entrou, pedindo licença da negra de meia idade. Esta lhe sorria largamente. Sabia que sua ama iria lhe dar boas horas de folga naquela tarde. Para adiantar tudo, conduziu Martinho apressadamente para a cozinha e esvaziou o mais rapido possível o cesto, pondo toda mercadoria em suas devidas acomodações. Sem que ele pedisse, logo lhe serviu café e bolo de milho. Mal o negro sentara na mesa e começara a comer, Nanette desceu toda rosa e perfumada. Seu sorriso sedutor fez Martinho queimar por dentro. Ela aproxima-se dele e o acaricia, roçando suas longas unhas na nuca suada.
_Isso, Martinho. Ficas à vontade e te alimenta. Tens muito serviço hoje à tarde, rsrs...
O negro se limitava a comer. Comeu bem, pois estava com fome e a merenda era generosa. Nanette ficava por ali, dando pequenas ordens para Ana Rita e, por vezes, cochichando e soltando leves risos com a mucama. Por fim, Martinho parou de comer e Nanette viu o momento que tanto esperava.
_Acabaste, Martinho?
Martinho limitou-se a menear a cabeça afirmativamente.
_Então sobes ao meu quarto, quero que carregues umas coisas para mim. _ordena com um sorriso lúbrico nos lábios.
Os dois sobem as escadas e a mucama corre para trancar todas as portas. Martinho segue a coquete e adentra em sua alcova, onde imperavam tons rosados. Mal entra, ouve Nanette fechar e trancar a porta atrás de si. Volta-se e treme... A coquete já estava com a camisola aberta, mostrando as delícias de seu corpo branco: seus seios médios, de bicos rosados, sua vulva inchada, de pelos crespos e castanhos _que contrastavam com o loiro falso de seus cabelos _ e as coxas grossas e roliças.
O negro olha tudo sentindo o sangue ferver. Nanette toma sua mão, carinhosamente, e o puxa suavemente para a cama, com seu característico sorriso lúbrico nos lábios.
_Vem! Vem comigo! Rsrsrs... Vamos folgar esta tarde. Temos toda a tarde para nós... _convida já tirando a camisa do ex-escravo.
Martinho estava hipnotizado. Era conduzido como um mero instrumento por Nanette. Esta deitou-se na cama macia e o puxou suavemente para cima dela. Sua leve força era o suficiênte para manipulá-lo. Ele simplesmente deitou-se sobre ela e já a abraçou-a e beijou-a com força, tomado pelo desejo. Sua boca queria devorá-la toda, seus lábios, sua língua, seu pescoço, seus seios, sua barriga, tudo! Ela era sua ama agora... Era cativo novamente.
Senhora de seu garanhão, Nanette se escorria entre as pernas de tanta delícia. O cheiro, o calor, a força, o desejo de seu "escravo" a tomavam como nenhum absinto ou mesmo o ópio jamais o fariam. Quando ele começou a abocanhar suas coxas, ela tremeu toda. Quando ele se alimentou, faminto, de seu sexo, ela delirou:
_Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhh!!!... Vai, me mata! Me mataaaa!...
O gozo foi quase instantâneo. Mas ela não se deu por vencida... Descançou um pouco enquanto ele beijava seus pés. Deleitou-se um pouco com isso e depois o puxou para si:
_Vem, te quero dentro de mim!
Ele simplesmente abaixou as calças e enterrou o membro rijo em sua vulva macia. Com as pernas arreganhadas, Nanette gemeu:
_Ummm-aaaarrr...
Martinho a possuia sem piedade. Entrando e saindo de dentro dela como um cavalo descontrolado. O perfume dela, a maciês de sua pele, a firmeza de sua carne, seu olhar meloso, tudo isso o fez perder a si mesmo... e gozar profuzamente:
_Aaaaaaaaaaaaaahhhh!!! _gritou ele sentindo o sêmem bombear de seu membro.
Resfolegando feito uma cavalo que pára sua corrida, ele caia sobre ela, abatido.
Ficaram ali morgados por um tempo. Quando estavam mais recuperados, ela começou a acariciá-lo. Queria mais. Massageou seu peito e depois seu membro, com suas mãozinhas macias. O membro se enrigeceu novamente. Ela então baixou-se e começou a lambê-lo e beijá-lo. Passando os lábios delicados sobre a glande. Logo em seguida, o engoliu quase até o fim. Fazia movimentos de vai-e-vem com a cabeça, para cima e para baixo, enquanto acariciava os testículos de Martinho. Este, enlouqueceu, e a agarrou com força, pronto para estrupá-la. Ela, no entanto, o conteve. Pôs a mãozinha suave em seu peito e pediu docemente para que esperasse. Ficou então de quatro na frente dele. Ele arregalou os olhos. Olhando maliciosamente para trás, ela o convidou:
_Vem, meu garanhão, vem!...
Sem demora, ele a agarrou por trás e a possuiu como se ela fosse uma égua árabe, branca e ciosa. Metia e tirava com força fazendo-a balançar. Nanette simplesmente sorria em êxtase. Seu gozo veio quase de imediato, mal ele começou seus trabalhos. Ele também não tardou a gozar, bombeando sêmem dentro da vagina umedecida. Ele caiu sobre ela e depois tombou para o lado, abraçando-a. Ficaram ali, novamente morgados, deitados em concha.
Seu fogo porém ainda não se extinguira. Novamente ela o excitou com suas carícias de prostituta, com sua boca, e ficou de quatro em sua frente. Só que agora, abria as nádegas macias com as mãos e convidava, sórdida:
_Vem, me possui toda!...
_Mas sinhá... Isso é coisa de prostituta...
_Eu sou prostituta!... _revelou sem pejo.
Martinho congelou. Ela o reacendeu:
_Vem, meu cavalo! Me toma toda!...
Sem mais nenhum pudor, Martinho forçou seu membro na entrada secreta, apertada e rosada. Para auxiliá-lo, ela pôs um pouco de saliva em seus dedinhos mimosos, passou sobre o furinho e ainda introduziu o inidicador nele. Em seguida, encorajou-o:
_Vem, mete!
Ele então forçou de novo e o membro entrou. Deslizou todo para dentro.
_Himmmm... _gemeu ela mordendoos lábios inferiores, suportando a dor inicial.
Mas esta logo foi esquecida com os movimentos de vai-e-vem de seu cativo. Ele a sentia por dentro, macia, quente e apertada. Ela tremia ao tê-lo todo, totalmente, absolutamente dentro dela. Dera tudo a ele. Tudo! A França não a interessava mais, o Brasil era o Céu, o braseiro, o Inferno! Todo o calor que ela desejava... corporificado naquele pobre mas poderoso negro, que bombeava lava em suas entranhas e a levava ao paraíso...


Marcelo Farias. Ilustração: tela de Cândido Portinari.

sábado, 28 de agosto de 2010

BALLET PROIBIDO















Quando ela aceitou dançar para mim, nem acreditei. Logo eu, a doida, aquela que com quem ela nem falava direito. Mas sim, ela dançou. E eu fiquei ali, sentada no chão, vendo aquele corpinho perfeito _vestido apenas com um maiô fio dental preto e uma uma sainha rodada, para completar a estética clássica _dançar só para mim. Estava sem meias. Tinha passado um óleo sobre as pernas, que fazia sua pele reluzir. Não prendera os cabelos, como manda o protocolo, mas os deixou soltos.
Deu os primeiros passos, as primeiras voltas, ao som de Tchaikovsky _abertura de O Lago dos Cisnes. Os cabelos castanhos escuros _quase negros _esvoaçando, caindo-lhe no rostinho lindo, na pele branca. Esticava as pernas, mostrava o sexo só encoberto pela fina malha negra. Em cada volta, a saia deixava ver suas nádegas lindas, emolduradas pelo maiô ousado, que nada cobria. Rodopiava dona do espaço. Seduzia o universo e se apoderava de minha alma.
De repente, rolou pelo chão, rodopiando e esticando as pernas sobre ele. Num movimento espetacular, sentou sobre meu colo. Gelei! Ela me olhava no fundo dos olhos... Como uma carrasca, algoz de meu ser, baixou lentamente as alças do maiô. Mostrou os seios pequenos e empinados. Envolveu minha nuca com suas mãozinhas... Puxou-me, nos beijamos... Por longos e eternos segundos. Depois, ela foi conduzindo minha cabeça para seus seios. Eu os mamei com gula, com fome dela. Ela arqueava, jogava os cabelos e a cabeça para trás, os olhos fechados, sentindo prazer. Eu apalpava suas coxas roliças, seus glúteos. Passava as mãos entre eles, sentido a pele, o calor da carne, o óleo perfumado, que faziam minhas mãos deslizarem.
Alucinada, deitei-a no chão. Tirei seu maiô e sua sainha de bailarina, quase com violência. Ela estava nua. Nua para mim!
Despudorada pela luxúria, ela abriu totalmente as pernas, esticando-as, num passo de ballet. Passou as mãos sobre o sexo e entre as coxas, excitando-se e me olhando com malícia. Fiquei louca! Desci abocanhando seu corpo, beijando-o, lambendo-o, profanando seu umbigo, até chegar ao meu destino: seu sexo macio, coberto por pelinhos crespos e castanho escuros. Mergulhei minha língua em sua fenda líquida. Sorvi seu mel, me lambuzei nele. Ela gemia, suplicava:
_Hmmm... Vai, amor!... Prova... Sente o gosto...
Alimentei-me dela, faminta, até ela alcançar o êxtase... em minha boca.
Ficamos deitadas um tempo _eu com a cabeça pousada em seu colo _recuperando nossas forças. Recomecei a beijar seu corpo e ela se reacendeu. Pôz-se de quatro, empinando-se toda. Atacaquei-a. Abri suas nádegas e violei seu furinho com minha língua. Lambi-o e penetrei-o como se eu possuísse um orgão viril na boca. Ela chorava:
_Hummm... Aaaaahhh!!!...
Por fim, tremendo-se toda, ela gozou!... E um beijo selou nosso ballet proibido...


Marcelo Farias

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ESTORINHA PRA FAZER MIMI






















_Pela estrada afora, eu vou bem sozinha, levar estes doces para a vovozinha... _canta Chapeuzinho Vermelho, saltitando sobre as sapatilhas, com seu vestidinho vermelho _bem curtinho! _mostrando suas perninhas grossas de bailarina e sua calcinha vermelha, toda enfiadinha na bundinha.
Ao ver aquela coisinha linda, bochechudinha, com grandes e ingênuos olhos castanhos, cabelos negros, meio ondulados, e um sorrisinho encantador _a Loba Má não perdeu tempo:
_Como vai, lindinha! Está indo pra onde, heim? Como se chama?
_Oi... rsrsrs... Me chamo Chapeuzinho Vermelho e estou indo pra casa da vovó, deixar esta cesta com um lanchinho... rsrs..
_Humm... sei... Não quer vir comigo aqui, atrás desta moita? Tenho um segredinho pra lhe contar!... Huahuahua!...
_Um segredinho?!... Que segredinho?...
_Só conto se vier aqui atrás da moita!... Huahuahua!...
_Está bem...
Chapeuzinho vai ao encontro da Loba e... vapt!... esta a puxa pela cintura e começa a agarrá-la:
_Vem cá, sua bebezinha linda!...
_Aaaaaaaahhh!!!... Socorro! O que você está fazendo?...
_Tô te agarrando, gatinha! _responde a Loba já passando a mão na coxa de Chapeuzinho.
_Ai, pára!... Não!... Socorro!...
_Parar por que, se você tá gostando, sua safadinha!...Huahuahua!...
_Aaaaaaahhh!... _grita chapauzinho já sentindo a Loba apalpar sua bundinha e meter a mão bem no meio...
_Tá gostando, né... huahuahua!... gostosinha!... _provoca a Loba.
_Ai, pára! Mamãe disse que isso é errado!...
_É errado, sim! Mas é bom! É muito bom! Huahuahua!...
_Ai, não!... Pára!.. Sua Loba malvada!... _reage, em vão, Chapeuzinho, tentando afastar a Loba de perto de si.
_Vem cá, lindinha! _diz a Loba puxando Chapauzinho e dando-lhe um beijo, bem demorado, na boca.
Não resistindo mais, Chapeuzinho se rende. Enlaça o pescoço da Loba e se entraga à volúpia de seus beijos. A Loba então começa a abocanhar seu pescoço...
_Ssssss... Gatinha! Princezinha!... Tô louca por ti!...
_Ai... Vem! Me agarra, Loba!... Eu quero!... Eu gosto!... Eu adoro!...
Alucinada, a Loba deita Chapeuzinho na grama, arreganha suas pernas e começa a dar beijinhos no fundinho de sua calcinha vermelhinha, que cobre apenas a bocetinha e se enfia no reguinho... Em seguida, afasta a calciha e começa a lamber os lábios sexuais de Chapelzinho, já totalmente lambuzados de tesão.
_Aaaaaaaaahhhh... Hummm... Lambe, amor! Lambe...
A Loba brinca com o botãozinho, enfia a língua na fendinha melada, sente o sabor e chupa a bocetinha como se ela fosse uma fruta suculenta e muito saborosa. Vendo que chapeuzinho está totalmente entregue, tira sua calcinha. Em seguida tira seu vestidinho, deixando-a só com a capinha.
Nuazinha, Chapeuzinho se delicia sentindo a Loba chupar seus seios, morder sua barriguinha, lamber seu umbiguinho e, em seguida, se alimentar novamente de sua bocetinha... Cheia de luxúria, arreganha bem as perninhas, esticando-as totalmente, como só as bailarinas sabem fazer. Tarada com aquela imagem, a Loba a chupa com vontade, até Chapauzinho gozar, em sua boca:
_Aaaaaaaaaaaaaaahhhh!!!...
Depois de se alimentar do nectar de Chapeuzinho, a Loba a cobre de beijinhos. Um pouquinho mais descansada, Chapeuzinho se excita com as carícias e se põe de quatro, empinando bem a bundinha. A Loba primeiro lambe novamente a fendinha melada. Em seguida, abre as nádegas de Chapeuzinho com as mãos e enfia a língua em seu furinho, que pisca de excitação.
_Aaaa-aaa-aaaaahh!!!... _grita Chapeuzinho rebolando, cheia de prazer.
A Loba tira a põe a língua como se esta fosse um membro viril, até que Chapauzinho novamente goza:
_Aaaaaaaaaaahhh!!!...
Momentos depois, tendo Chapeuzinho em seu colo, a Loba Má lhe diz:
_Passe de novo aqui, lindinha, quero te comer sempre!
_Rsrs... Passo sim, amor! Sempre, sempre, sempre! _promete Chapeuzinho graciosamente.
E as duas então trocam longos e apaixonados beijos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

ANJO DO MAL




















_Então... _começa Luzbel dando risinhos _gostou das coxas da cantorazinha, heim!...
E lá estava ela de novo, gótica e provocante, com suas asas negras e suas roupas insinuantes de roqueira. A barriga branca sempre à mostra, oferecendo o tentador umbigo. As botas negras, de couro e salto alto, reluzentes.
_Você não pára de invadir meus sonhos não, é! _se irrita Edneide.
_Tenho culpa se sua culpa me põe aqui, rs... _responde Luzbel.
_Não sequei as coxas dela, não. Tava perto do palco, só isso! _contesta Edneide.
_Sim... _ri Luzbel _Perto o suficiente para ver o fundo da calcinha de sua cantorinha gospel preferida, não é? E ela tem coxas bem brancas... Roliças!... Do jeito que você gosta, Ed... _provocou, soltando risinhos.
_Pare de me provocar! E não fale assim da Bianca Lemos!...
Luzbel ri. Em seguida, declara:
_Ai, ai, Ed... Eu e a Bi somos grandes amigas, sabia! Não notou como a calcinha dela é fio dental?!... Ela sempre usa lingerie pretinha... fio dental... E sabe por que?... Para que as garotas como você, que ficam perto do palco, possam olhar... Sabia que ela adora uma língua?...
_Pára!... Pára, sua herege!... Pára de colocar essas coisas na minha cabeça!... _reage Edneide.
_O que? O seus desejos proibidos? _rebate Luzbel, soltando um risinho licencioso.
Edneide fica sem jeito. Luzbel completa:
_Ora, Ed... Apenas faço você admitir a verdade.
_Verdade nada! Mentira! Tudo o que você diz são mentiras! Você é uma grande mentira! _protesta Edneide.
_Hummm... Gosta dessa mentira, gosta Ed?... _provoca Luzbel alisando a barriga sensualmente e lambendo os lábios, manhosamente.
_Sua puta nojenta!... _ofende Edneide.
Luzbel responde novamente com risinhos e continua:
_Ou prefere assim? _diz levantando o top...
Seus seios brancos saltam debaixo do tecido negro. Ela os alisa, abrindo a boca e lambendo os lábios, mais provocante ainda.
Edneide simplesmente baba.
_E assim?... _pergunta Luzbel desatando a sainha, que abre do lado.
Então num movimento rápido, põe fora a sainha. Sua lingerie pretinha aparece. Ela ajeita e alisa a calcinha. Sorri maliciosamente. Edneide baba, paralizada. Luzbel então vira e mostra a bundinha empinada... a lingerie se enfiando nela, fio dental.
_Sua...
_Gostosa? Rsrsrs... É isso que você quer dizer?...
Luzbel dá uma leve rebolada e duas leves palmadas na bundinha branca. Em seguida, chama Edneide com o dedinho...
_Vem!...
Edneide não resiste, corre e enfia o rosto entre as nádegas tentadoras de Luzbel.
_Issssss... Isso!... Huahuahua... _se delicia Luzbel, rebolando levemente.
Edneide tira a calcinha com a boca e as garras. Luzbel apoia as mãos em uma imensa pedra infernal e empina a bunda para ser chupada por trás. Edneide faz isso, prontamente. Um rock sensual começa a tocar magicamente, uma voz feminina o canta. Luzbel mexe o bumbum ao ritmo da música. Sente a língua de Edneide se enfiar em sua vagina, passar entre seus lábios vaginais, melados e brincar com seu clitóris.
_Isssss-hummm-aaahh... _faz isso, faz! Mata tua vontade, vai! Issss-aaaahh!...
Edneide obedece tremendo de desejo. Às vezes abocanha a bundinha de Luzbel, outras vezes a lambe, outras ainda a beija... Por fim, abre suas nádegas com as garras e... enterra a língua em seu furinho... Este se abre levemente, apertado, mordendo a ponta da língua.
_Aaaaaah... _geme maliciosamente Luzbel. Rebola mais ainda.
Edneide continua seu trabalho, enfiando a língua em seu ânus o mais que pode. Faz isso até mudar de idéia. Bate na bundinha de Luzbel e ordena:
_Vira de frente!
Luzbel obedece, sentando-se sobre a pedra. Então arreganha as pernas, esperando a boca de Edneide. Esta vem rápida. Come a vulva de pelos negros e labios molhados. Enfia sua língua lá dentro o mais que pode, com gula. Lambe todo o mel levemente salgado. Luzbel suspira deliciando-se. Ao sentir o gozo iminente... segura Edneide pelos cabelos e força seu rosto entre as pernas, quase sufocando-a.
_Hummm-aaaah... Issss... Chupa! Quero gozar na tua boca! Isssss... Chupa! Come!... Issss... Prova! Sente o gosto!...
Edneide obedece, perdendo a si mesma. Luzbel, arreganhada e despudorada... goza!...
_Aaaaaaaaaaahhhh!!!...
Edneide saboreia até a última gota de mel. Pousa então a cabeça cansada, culpada, sobre a barriguinha macia da anjinha pecaminosa.
_Sua suja... Sua suja... _protesta de lábios lambuzados. Seus olhos se fecham...
Quando se abrem, ela está na cama, em seu quarto. A cabeça pesando uma tonelada sobre o travesseiro. Com certo esforço, se levanta e se senta à beira da cama. Tomba então a cabeça sobre as mãos. Os cabelos crespos brotam entre seus dedos. A culpa e as obrigações com o grupo da igreja se misturam em sua cabeça.


Marcelo Farias

domingo, 1 de agosto de 2010

ENCONTRO SECRETO




Era apenas o começo do seu relax. Havia acabado de sair do banho e pôr as roupas de casa. A camiseta branca, básica, curtinha e o shortinho jeans. Nos pés, as sandálias de saltinho. Se estirou de bumbum pra cima no sofá e cruzou as pernas. Os olhos verdes, sob a franja loira, visualizam os números do celular. Os dedos discam, enquanto a boca pequena sorri maliciosamente, sob o nariz arrebitado. O sinal toca, chamando do outro lado da linha... Ela balança nervosamente as pernas, para frente e para trás. Atendem... As pernas param. Ela nem espera:
_Oi, amor!... Poxa, tava com saudade... Você nem ligou pra mim... (pausa: as pernas param cruzadas e levantadas). Ah, você sabe que eu tô sempre te esperando... _declara dando risinhos... (breve pausa: pernas balançam para frente e para trás). Ó... Tô sozinha aqui em casa, papai e mamãe saíram, só vão voltar à noite... A gente tem a tarde todinha pra gente... _revela soltando mais risinhos... _Pode vir, sim... é seguro... O quê?... (pernas param!) Meu namorado?... Não... Ele não sabe de nada!... Nem desconfia!... _assegura com risinhos maliciosos. _E o seu namorado... desconfia?... _pergunta dando mais risinhos. _(breve pausa: as pernas descem e sobem levemente, maliciosamente...). _Então vem, amor!... Vem logo!... Tô te esperando...
O Audi TT, conversível, vermelho vivo, não tardou a estacionar preciso em frente à casa de número 12. Valéria, com seu jeito de modelo _cabelos loiros, ondulados à baby liss, cacheado nas pontas, com mechas, magra, de olhos grandes sob óculos escuros e boca carnuda _empunha o celular e disca. Não demora muito, Bruna aparece na porta. Sorriso malicioso no rosto, óculos _que lhe dão um tom de menina inteligente _shortinho mostrando as coxas grossas e brancas (além das bordas da bumbum), os cabelos loiros presos atrás. A franjinha caindo indefectível na testa. Valéria salta do carro, os lábios grossos sorrindo em resposta à Bruna. Esta abre o portão:
_Ai... Pensei que você ía me abandonar?... _diz com um sorriso malicioso.
_Jamais, minha sereia, jamais!... _responde Valéria com um sorriso mais malicioso ainda.
O portão se fecha rápido. Bruna acolhe o pescoço de Valéria com as mãos, puxa seu rosto... e a beija apaixonadamente. Sensualmente estratégica, solta os cabelos, tirando rapidamente a piranha com a mão direita. Eles caem lindamente. Valéria enlaça sua cintura e se delicia com sua boca. Bruna levanta e flexiona a perna esquerda, oferecendo a coxa. Valéria a alisa protamente. A mão direita apalpa com vontade e sem pudor a carne branca e macia. O fogo do desejo as consome. O perfume das duas invede o ar. O Flower by Kenzo de Valéria se mistura ao Erva Doce - Natura de Bruna. São minutos incontáveis de beijos, até que Bruna pára e, apressada, pega Valéria pela mão e a leva para a sala. Lá _as duas de pé _os beijos prosseguem, vorazes por volúpia. Estalam molhados. Bruna oferece de novo a coxa, que Valéria pega quase que automaticamente. Bruna então rebola leve e sensualmente. Valéria passa a mão sobre a coxa até encontrar a bunda, debaixo do pequeno short. Com vontade, Valéria dá um tapa: Pah!
_Aaaiii... Rsrsrs... Que pegada! _diz Bruna maliciosamente.
_E tu gosta, né, safada?!...
Bruna solta um riso debochado e venal, jogando a cabeça e os cabelos para trás. Depois responde com voz arfante, sussurrada, os lábios úmidos:
_Amo!...
Valéria pira:
_Sua puta! Sua puta!... _responde entre os dentes semi-cerrados, ferozes.
Agarra Bruna com mais força do que antes e a beija como se quisesse devorar sua boca. Desce sobre seu pescoço abocanhando-o como uma vampira. Bruna abre a boca, sorrindo em êxtase. Conseguira o que queria...
_Isssss... Aaaaiiii... Huhuahua... _se deleita.
Porém, contém Valéria. A pega então pela mão e leva para a sala. Lá chegando, Valéria senta, desabando sobre o sofá, e Bruna se põe imediatamente em seu colo. Com suas mãos ágeis como garras, Valéria começa a suspender a camiseta de Bruna, que ergue os braços para que ela possa tirá-la com facilidade. Os seios de Bruna saltam. Valéria prontamente põe as mãos neles e os abocanha. Eles são médios de rosados. Bruna se arrepia ao sentir a carícia da boca de Valéria em seus seios:
_Ssssssss-hummm...
A volúpia, porém, é interrompida pelo soar do celular de Valéria.
Esta o tira do bolso.
_Caralho! É o Sidney! Isso é hora me ligar!...
Bruna toma o celular da mão de Valéria e provoca:
_Deixa eu falar com ele.
_Me dá esse celular, sua doida!... _se desespera Valéria.
Era tarde, Bruna já estava atendendo:
_Oi, Sidney, é a Bruna!... A Valéria?... Ela tá aqui em casa, mas tá no banheiro. Ela deixou o celular aqui em cima da mesa. A gente tá estudando pra prova de estatística... _conversa Bruna com um sorriso cínico no rosto.
Valéria não resiste à toda aquela cara de pau e lhe desfere um tapa na bunda.
_Aiii!... _grita levemente Bruna, soltando um risinho. 
Porém, atenta ao telefone, se desculpa:
_Oi, Sidney... Desculpa!... Quase deixo cair tudo aqui... Pera um pouquinho... _explica entre risinhos, enquanto Valéria a ataca.
_Sua puta!... _repete baixinho, enchendo a mão na bunda de Bruna, que rindo, decide dar logo fim à conversa:
_Sidney... Liga depois. Tô toda atrapalhada aqui. Quando ela sair do banheiro eu dou o recado pra ela. Tchauzinho!...
Bruna desliga o celular. Valéria não resiste e a puxa pela cintura, com força contra si.
_Sua... fiiii...lha... da pu... _diz meio rindo, mas rilhando os dentes e puxando a parceira pelo cabelo.
_Hua-hua-hua!!!... _se diverte Bruna,que logo em seguida,pula em seu pescoço e a beija apaixonadamente.
Valéria perde a cabeça e volta a abocanhar Bruna,do pescoço aos seios, com gula. Deliciando-se, Bruna faz biquinho e sibila:
_Sssss!...
Fecha então os olhos e abre um sorriso malicioso, com os lábios umedecidos de prazer.
_Sssssss-hummm... Mama, amor. Vai, mama... _sussurra para Valéria, enquanto rebola levemente em seu colo. A franja caindo na testa.
Valéria então vai deslizando seu corpo por debaixo das pernas de Bruna, como numa brincadeira de meninas. Desce abocanhando seu corpo. Pela barriga até alcançar o umbigo. Enfia a língua nele fazendo Bruna tremer:
_Ssssssssss...
Valéria lambe o umbigo e morde a barrguinha branca em volta. Valéria então desabotoa seu short e desce sua braguilha. Arria o shortinho que vai saindo de entre as nádegas de Bruna, mostrando uma lingerie preta, fio dental. Já livre do short, de pé, em frente à Valéria, Bruna olha de cima, poderosa! Abre um pouco as pernas, apoiando a direita sobre o ombro esquerdo de Valéria. Puxa então a cabeça de Valéria, que dá beijinhos no fundinho de sua calcinha, sobre sua vulva macia e quente. Bruna sorri cheia de malícia ao ver a cena. Valéria passa a língua sobre a lingerie. Passa a língua nas entrecoxas de Bruna. Por fim, afasta o fundo da calcinha pro lado... e começa a lamber os lábios sexuais de Bruna. As pernas de Bruna tremem.
_Aaaaaaaaahhh... _grita Bruna, pondo a mão sobre a boca para não despertar a atenção da vizinhança.
Valéria passa a língua pela fenda entre os lábios, até metê-la toda na vagina melada. Sente o sabor do nectar salgadinho e depois desliza a língua para brincar com clitóris. Naturalmente, as duas descem seus corpos ao chão. Bruna montada sobre o rosto de Valéria. Esta, já deitada sobre o carpete, puxa com suas garras as coxas de Bruna e encaixa a boca em sua boceta, chupando o clitóris sem dó. Como uma vampira faminta.
_Aaaaaaaaaaaaahhhh... _se contorce Bruna, já sem medo de fazer escândalo.
Valéria suga com força e sabe que pode levar Bruna ao orgasmo. Mas pára... Desliza para cima e pede para Bruna:
_Levanta, minha nenê, deixa eu tirar tua calcinha...
Bruna levanta e Valéria tira sua calcinha como faria a uma menininha que acabou de fazer xixi. Pronto, Bruna está totalmente nua. Sem que Valéria peça, ela se deita no sofá, com as pernas abertas. Massageia a boceta, já convidando Valéria para voltar a chupá-la. Valéria se curva, primeiro mordendo suas coxas, passando a língua nelas. O que faz Bruna suspirar:
_Sssss... hummm...
Valéria então encaixa a boca no sexo de Bruna e volta sugá-lo com força. Suga bem o clitóris e em seguida, enterra a línga na vagina. Esta escorre, lambuzando toda sua boca. Bruna, arreganhada, se delicia de olhos fechados:
_Hummm-aaaaahhh...
Valéria então introduz, com carinho e cuidado, o indicador e o médio na vagina de Bruna. Começa fazendo movimentos suaves e depois, pegando embalo, tira e mete com velocidade cada vez maior. Enquanto isso, chupa vorazmente seu clitóris.
_Aaa-aaa-aaa-aaahhh... _geme Bruna, balançando como que chacoalhada por um motor.
Valéria não pára de meter e tirar. Às vezes pára de chupar e provoca:
_Tá gostando, tá, gostosa?! Tá?... Goza, vai!... Goza!...
Bruna não resiste... e goza, jogando a cabeça para trás:
_Aaaaaaaaaaaaahhh...
Seu corpo relaxa e ela põe a mão sobre a mão de Valéria, parando-a, pedindo um tempo. Valéria pára e sobe beijando seu corpo lânguido sobre o sofá.
_Relaxa, minha gatinha. Vai relaxa... _sussura carinhosamente.
As duas trocam beijos por relaxados minutos. Até que o celular de Bruna interrompe violentamente o momento romântico. Bruna pega rapidamente o aparelho e constata:
_Ai!... É o Cleber!... Oi!... Amor... _atende _Hum... Ah, amor... Hoje não dá!... Tô aqui estudando pra prova de estatística... Ai, amor... Hoje não... Amor... não dá pra você ligar mais tarde? É que eu tô agoniada agora... Hoje não...
Valéria ouvia tudo bufando de raiva,dando muros sobre o carpete. Bruna olha para ela e estende a mão, pedindo calma. Logo em seguida conclui:
_Tá, amor!... Tá!... Mais tarde eu ligo!... Te amo! _diz abrindo um sorriso cínico para Valéria _Beijo!...
Furiosa, Valéria toma o celular de sua mão, desliga e o atira longe. Em seguida a puxa com força e sussurra rilhando os dentes:
_Chega! Agora ninguém vai mais atrapalhar a gente!...
Então, avança sobre Bruna e a beija violentamente. Esta, já roçando o sexo em sua perna, exige:
_Mais... Mais, amor!... Mais...
Valéria dá um tapa em sua bunda e ordena:
_Fica de quatro!
Bruna se põe de quatro sobre o sofá. Valéria vem por trás, ajoelhada no chão, e começa a lamber seu sexo. O excita com sua língua por um tempo... Em seguida pára e, com suas garras, abre a bunda Bruna, descobrindo seu furinho levemente rosado. Este parece dar-lhe um beijinho.
_Aaiii.. rsrsr... _faz Bruna.
Valéria então enfia a língua no furinho macio e quente. Bruna treme. Valéria contorce a língua lá dentro. Move a cabeça em vai e vem, tirando e metendo a língua, como se ela fosse um membro viril. Bruna não resiste:
_Aaaa-aaaiii-aaaaahhh...
Sem dar tregua, Valéria introduz um dedo, o indicador. O enfia, mexe lá dentro. O tira. Bate na bunda de Bruna _Pah!.
_Rebola, gostosa, rebola!...
Bruna obedece sorrindo maliciosamente. Valéria tira e mete o dedo olhando o furinho abrir-se e fechar-se, como uma boquinha fazendo biquinho e chupando seu dedo. Então introduz o médio e o indicador na vagina. O polegar se enfia logo depois no cuzinho... Com movimentos ritimados, Valéria excita Bruna, sentindo suas entranhas macias e quentes. Bruna rebola, sem pudor, só malícia e tesão.
_Rebola, minha bebezinha, rebola! Rebola pra mim!... _ordena Valéria.
Bruna rebola freneticamente, gemendo. Plena de tesão, chupa os dedos da mão direita. Seus olhos verdes lacrimejam, sua boca está úmida, o hálito quente. De repente, sem que esperasse, Valéria lhe puxa pelos cabelos e a beija. Um beijo faminto... Os bocas deslizam seus lábios, as línguas se esfregam.
_Rebola! Rebola, gostosa!... _ordena Valéria, ofegante.
Bruna obedece. O prazer toma todo seu corpo, sua alma. Não resistindo mais... goza!
_Aaaaaaaaaaahhhhh...
O gozo vem muito forte _como se todo seu corpo pulsasse _e ela tomba para frente.
_Isssss-isso!!!... Gozaaa!... _se delicia Valéria.
Valéria tira os dedos de dentro de Bruna e começa a encher seu corpo de beijos. Beija sua boca. As duas então se deitam sobre o sofá. Bruna sobre Valéria, com a cabeça repousada em seu ombro. Após minutos de repouso em silêncio, as duas começam a conversar.
_Ai, você me come melhor que meu namorado! _revela Bruna dando risinhos.
_Seu namorado não sabe de nada! Quem sabe te comer sou eu, sua gostosa! E olha... _agarra Bruna com mais força e aponta o dedo para seu rosto. _Quando eu tiver com você, não fala de homem não, tá! Quando eu tiver com você seu homem sou eu! Entendeu?!...
_Aaaiii!... _grita Bruna rindo maliciosa e provocativa.


Marcelo Farias

sábado, 24 de julho de 2010

IRINA























Eu já me considerava morta quando cheguei ao castelo de tio Ivan. Que sentido a vida poderia ter para mim? Ficar longe de papai já era um tormento pior que o inferno. Perdê-lo _o que viria a acontecer três meses depois _numa emboscada preparada por conde Vladimir, significava a própria morte.
Não posso mais esperar por minha família. Meus irmãos, Nicolai e Mihail, estão concentrados em sua luta obstinada contra o conde. Minhas irmãs, Vladia e Mila perderam o contato comigo desde que casaram, há mais de sete anos. E certamente não quereríam sequer olhar para mim, em virtude do que eu fizera. Eu era apenas uma órfã eternamente amaldiçoada por seu pecado: o incesto! Sim, exatamente isso, eu me entreguei a meu pai. Assunto escandaloso, jamais comentado por minha família, mas sempre cochichado, lembrado, pelas bocas maldosas dos velhos criados.
Eu amava meu pai. Adorava sentar em seu colo, sentir o calor de suas mãos grandes, quentes. Sempre chorava para não largá-lo. No início era apenas apego de criança. Com o correr dos anos, tornou-se desejo... Uma noite, quando já possuía toda a beleza e o poder de uma mulher... o seduzi! Aproveitei-me que seu espírito estava enfraquecido pelo vinho, deixei minha camisola cair e fiquei nua em sua frente... e ele não pode resistir... possuiu-me como um animal feroz!... Jogou-me no chão, beijou-me com força. Fazendo-me sentir seu hálito forte, de vinho. Depois abocanhou meu corpo branco, sedento de volúpia, como um lobo faminto. Abriu minhas pernas com força, abriu suas calças... e penetrou o membro viril em minha fenda inflamada. O sangue correu e a dor fez-se rápida... logo seguida por um tremor que me tomou toda, até eu desfalecer em seus braços, equanto ele me possuía.
Não fomos pegos na primeira noite. Usufruímos ainda um ano de pecado. Eu sempre chegava de camisola, pedindo seu carinho como a menininha que sempre fui para ele... Porém, não mais a menina pequena e inocente do passado. Agora eu era uma mulher. Sentava com minhas coxas grossas e minhas nádegas voluptuosas em seu colo. Ele sentia os pêlos avermelhados de meu sexo sobre suas calças, bem em cima de seu membro, que se enrigecia. Eu abria a camisola e mostrava meus seios, de bicos rosados, pedindo por sua boca. E ele caía... Ele sempre caía... Eu era sua perdição... Nosso amor proibido se tornou tão forte, que perdemos toda a vergonha e nos descuidamos. Uma manhã, fomos descobertos dormindo, abraçados, nus, por uma criada. Eu estava deitada sobre ele, com a cabeça repousada em seu peito. A criada logo foi chamar minha mãe. Minha mãe ficou paralizada com a cena. Segundo me contaram, quando finalmente conseguiu esboçar uma reação, correu e se atirou do alto da muralha de nosso castelo.
Nunca me arrependi da morte dela. Passei a odiá-la profundamente quando se tornou infiél e aceitou a doutrina dos luteranos. Vivia absorta em suas novas leituras da bíblia, em suas conversas com outros inféis, que ela trazia para dentro de nosso lar, profanando-o. Em sua contínua ocupação com sua nova Igreja, praticamente abandonou papai. Só procurava sua presença se fosse para tentar convertê-lo. Foi quando papai passou a se afastar dela... e procurar pelas criadas. Estava abalado, enfrequecido, pronto para mim...
Apesar da infidelidade espiritual de minha mãe, papai munca se perdoou por sua morte. No início, mergulhou no vinho. Depois, deixou de dar valor à própria vida. Não sendo capaz de se matar, se arriscava. Foi assim que tornou-se presa fácil para as espadas afiadas dos soldados de conde Vladimir _que não o perdoava por ter matado a Ferenc, seu filho mais velho. Foram sete golpes de espada. O último, quase decepou sua cabeça, que ficou tombada para a esquerda, como disseram dois de nossos soldados, que sobreviveram à emboscada. Senti-me mortalmente culpada por sua morte.
Tio Ivan e tia Catrina, sempre souberam de nosso pecado. Por isso, desde que cheguei a seu castelo, me trataram como uma louca. Não podia dar um único passo, sem que os criados me perguntassem onde pretendia ir. Estes me consideravam uma amaldiçoada. Quando passavam perto de mim, dizíam em voz baixa:
_Vampira!... Você será uma vampira!... _e eu simplesmente calava.
Minha sina, desde que chegara ali, seria me contentar com a reclusão de meu quarto e com a visão dos campos e da floresta distante _enevoada _quando estava na sacada do quarto. Era meu único momento de liberdade: olhar para floresta ao longe. Desde o início notei que ela me chamava. Foi quando os sonhos começaram.
No primeiro, eu corria nua pela floresta, sentindo o vento acariciar, gelado, o meu corpo. No sonho, eu sabia que estava morta. Porém... sentia-me mais viva do que nunca! No segundo, eu via... a clareira! A reconhecia!... Embrora nunca a tivesse visto antes. No terceiro... elas apareceram... Suas vozes me chamavam como lamentos. Como lobos uivando tristonhos... Via apenas vagamente seus rostos, meio encobertos pelas sombras. Seus olhos tristes. Suas expressões de um profundo sofrimento, como se tivessem uma doença e precisassem de mim para curá-las.
Por noites a fio sonhei com elas chorando, lamentando, me chamando. Foi quando não suportei... Uma noite, fiz uma corda com meus lençois e alguns vestidos. Desci até meus pés tocarem o solo frio, áspero e pedregoso. Era quase como se eu não usasse meus sapatos. Corri, fugi para a floresta. Fui encontrá-las. Corri pelos campos, em meio à névoa. Logo alcançei a floresta. Corri feito uma alucinada, quase como se estivesse drogada, bêbada, ou coisa assim. Foi quando vi a clareira... e elas!
Elas estavam juntas, como irmãs. Como juízas em um tribunal. Isso me intimidou, lembrei-me imediatamente de meu pecado. Olhavam direto para mim. Fiquei paralizada. Foi quando elas sorriram... e mostraram suas presas. Meu sangue gelou. Uma delas então falou com voz sibilante:
_Você é nossa, Irina!...
Fiquei apavorada... Absolutamente aparvalhada, corri! Corri de volta. Corri sem olhar para trás... Não, não queria aquela punição, não! Mas elas ríam. Gargalhavam. Elas estavam atrás de mim. Eu sabia. Sentia elas se aproxiamrem, embora não ouvisse seus passos. Seus risos, cada vez mais próximos, deixavam claro que elas estavam me alcançando. Eu mudava de direção, como que querendo confundí-las. Mas seus risos continuavam. Foi quando me vi de novo... na clareira!
Elas então surgiram, as quatro, a minha volta... Saíam da bruma lentas, poderosas e precisas. Antes que eu pudesse gritar... elas estavam sobre mim. Duas me agarravam por trás, pondo meus braços para cima, com uma força surpreendente em suas mãos geladas. As outras duas tiraram meu vestido. Quase o fizeram em pedaços. Agarraram minhas pernas. As abriram, pondo-me arreganhada como uma prostituta. Gritei! Elas riram. Gargalharam. Zombaram de mim dizendo:
_Ninguém pode lhe ouvir Irina. Ninguém...
Tentei me soltar de seus braços. Mas eles eram como correntes. Foi quando as que agarravam minhas pernas, começaram a mordiscar e lamber minhas coxas. Um arrepio tomou conta de todo meu corpo. As outras começaram a apalpar meus seios. Brincar com meus mamilos com a ponta de seus dedos longos e frios. E a que parecia ser a líder delas disse:
_Não resista, Irina... Você gosta! Não é? Você gosta sim! Você quer!...
Suas palavras faziam minha mente se perder. Como se me hipinotizassem... Eu me rendia, mesmo sem querer, ao desejo delas. As mordidas e lambidas em minhas coxas emitiam uma onda de prazer que ia até meus mamilos, que fazia quimar meu coração e secava minha boca. Foi quando uma delas simplesmente começou a passar a língua molhada nos lábios já melados de meu sexo. Ela foi passando rápida, agil. Brincando com o botão entre os lábios... até enfiar dentro de mim... Enfiar sua língua como um navalha úmida... Soltei um suspiro quase agonizante...
_Isso!... Goza!... Sente prazer, Irina... Sente prazer... _dizia a líder me alisando o seio direito. A outra já abocanhava meu seio esquerdo. Sua língua passava molhada sobre meu seio branco, brincando com meus mamilos rubros, rijos... Fazendo-me tremer toda...
Olhei para as duas abaixo, entre minhas pernas. Como lobas famintas, elas brigavam por meu sexo. Suas presas apareciam, elas rosnavam uma contra a outra.... E mal uma vacilava, a outra já abocanhava-me a vulva inchada, com os pelos avermelhados molhados e pingando saliva. As línguas me penetravam, lambiam lábios, pistilo, sugavam minha flor inchada, fazendo escorrer todo seu mel....
A que mamava meio seio o deixou e desceu, abocanhando meu corpo. Enfiou a língua em meu umbigo. Estremeci... Eu me debatia, cada vez mais lenta... Em vão... Comecei apenas a me contorcer de prazer.... Até que... Gozei!
_Isso, Irina! Goza! Rssrsrs... Gozaaaa!!!...
Elas me deitaram então sobre minhas roupas rasgadas no chão. Lamberam todo meu corpo. Depois, sem me dar descanço, ordenaram:
_Fica de quatro, marquesinha!... Fica, vai!... Ahahahah... Se empina como uma prostituta, vai! Como uma cachorra no cio! Ahahahaha....
Enlouquecida, obedeci. Fiquei de quatro, encostando meus seios no vestido macio, estendido sobre o chão. Estiquei meus braços para frente e empinei bem minha bunda, feito a mais sórdida das prostitutas. A líder veio pro trás e abocanhou meu sexo. Lambeu e chupou forte, como que sugando um fruta suculenta. Tremi toda. Ela então, numa atitude vil, suja, vulgar, obscena.... abriu minhas nádegas com as mãos... e enfiou sua língua serpenteante em meu ânus.... Gritei! Queimei por dentro. Fiquei louca de pecado, de luxúria! As outras riram.
_Grita! Grita, Irina! Você gosta, não é! Não é, sua prostituta suja! _dizíam dando-me tapas fortes nas nádegas.
Chorando de prazer, comecei a rebolar feito uma puta sem valor. A líder se deliciava em minha bunda. Ora enfiava e tirava a língua em meu ânus, ora mexia a cabeça para os lados, com a língua enterrada lá dentro. Enlouqueceu-me dessa forma por minutos que pareciam infinitos, até que mudou de idéia. Fez algo ainda mais sujo... Enfiou dois dedos, o indicador e o médio, em minha vagina... e também enterrou o polegar em meu ânus... Gemi feito uma cadela. Ela então começou a fazer movimentos rotativos com os dedos lá dentro. Gemi, chorei, rebolei... Tola, vulgar! Ela então passou a fazer movimentos de vai-e-vem com os dedos. Provocou então:
_Isso, sua prostitutazinha! Rebola! Robola!...
Uma das outras então me puxou pelos cabelos e me beijou. Praticamante devorando minha boca. Sua língua se enroscando na minha. Ela então parou e falou:
_Gostou? Gostou, sua rameira? Gostou de beijar minha boca? Gostou, heim? Gostou de beijar a boca de outra mulher? Heim!? Sua rameira! Porstituta!... _Vociferava pegando em meu rosto com força. Precionando os lábios, que ficavam entreabertos, mostrando meus dentes trincados como os de um animal. Balançava minha cabeça e desgrenhava meus cabelos. Quando ela me deu um tapa no rosto, simplesmente gritei!... E gozei novamente...
Caí... Comecei a desfalecer... mas antes que perdesse os sentidos, senti a dentada em meu pesçoço. A dor enrigeceu todos os meus músculos. Eu mal conseguia respirar... A líder sugava meu sangue com força e eu sentia minhas forças me abandonando. Minhas pernas tremendo. Meu corpo todo esfriando. Comecei a ouvir os risos das outras... como ecos distantes. Desfaleci... e nem senti quando elas todas se serviram de meu sangue... e me condenaram para sempre!...



Marcelo Farias. Ilustração: retrato de Elizabeth Bathory

domingo, 28 de março de 2010

POR QUE?... (Ou, as 7 problemáticas da anjinha inquieta)





















1. Por que achamos que ser romântico(a) é não falar de sexo?

2. Por que "fazer amor" é sexo "politicamente correto", sem "putaria"?

3. Por que só somos safados para "apimentar" uma relação que tá esfriando, ou quando estamos fazendo sexo sem compromisso, com alguém que não amamos?

4. Amor é CRISTÃO, sexo é PAGÃO?... (interpretando Rita Lee).

5. Onde começa o amor, onde termina o sexo e onde estamos sendo "sociais"?

6. Uma mãe deve ter vegonha de olhar para um filho, ou filha, e ter consciência de que ele (ou ela), foi concebido(a) naquela noite de muuuuuuuuuiiiiiita putaria?

7. Existe o anjo do sexo, ou anjos jamais têm sexo por serem cristãos?


Responda, se puder!...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

RECONCILIAÇÃO




















Ato 1.


_Quer dizer que é assim?... Acabou mesmo? _diz ela de cara fechada.
Ele simplesmente não responde. Pega a mochila sobre o sofá, olha para ela... se vira e vai embora. Fecha a porta atrás de si sem alarde. Ela e engole a pulso, faz uma careta de ira e choro e joga a o porta retrato com a foto dos dois na porta:
_Filho da puta!!!...


Ato 2.

Ele no carro, no trânsito, ao celular:
_Amor, tô chegando!...
Ela, do outro lado, ao celular:
_Tô te esperando, amor... rsrs... do jeito que você gosta... rsrsrs... _e desliga.
Ele sorri:
Safada!...


Ato 3.

Ele passa a chave e a abre a porta do apartamento. Olha para os lados, procura...
_Amô-or!....
Não ouve resposta, mas mantém, feliz, o buquê de flores na mão. Pé ante pé, sem querer fazer barulho vai doreto para o quarto. Lá estava ela... com sua camisolinha preta, semi-transparente. Os cabelos loiros caindo sedosos, cheios e levemente ondulados pelas costas. A lingerie preta, fio dental, se enfiando toda em sua generosa bunda, que ostenta a marca clara, um tanto larga, do biquini conservador. A pele branca, levemente dourada _um pouco rosada _ não apresenta uma única mancha nas coxas grossas e roliças. Ela cantarola... Mas nota a aproximação dele. Se vira para trás e sorri para ele, maliciosamente....
_Gostosa... _diz ele baixinho e babando...
_Rsrsrsrs... _ri ela.
Ele praticamente joga as flores no carpete e ataca ela. Morde sua bubda e suas coxas como um lobo faminto, enfiando a cara entre suas nádegas:
_Hummmm.... hmnhãoum.... humnhãoum....
_Aaaaaiiii... rsrsrsrs... Tarado!... rsrsrs...
Com os dentes ele tira a calcinha dela. Arranca-a e joga no chão. Abre as pernas dela... Ela já empina levemente a bunda, para que ele possa satisfazê-la...
_Sssss... vemm safado....
Ele enfia a língua em sua buceta. Bem dentro da vagina melada. Lambe bem is lábios, brinca dom o clitóris e, por fim, sobe lambendo até o furinho rosado... Mete a língua o mais pode nele... que pisca...
_Ssssss... aaaaiii... safado!.... Hummmm.... Uuuuuuu... _diz ela, antes de morder o travesseiro. _Hmmmmm.... Hmmmmm....
Ela sobe, mordendo a bunda e, eneguida, beijando suas costas. Ele então a beija vindo por trás. Ela enlaça cabeça dele com o braço direito, enrosca sua língua na dele. Ele a vira de frente, abre sua camisolinha, contempla os seios médios, bem feitos, firmes, redodinhos... e os abocanha. Os mama com gula. Ela suspira excitada, abrindo os braços, deitando a cabeça para trás, de olhos fechados e levantando o peito:
_Hummm-aaaaaaa....
Ele chupa e lambe os mamilos rosados. Abocanha os seios... Em seguida, desce devorando-a com a boca. Morde sua barriga, enfia a língua em seu umbigo. Desce abocanhando, arreganhando suas pernas, até a vulva, cheia, de pelos loiros, lambuzada de tesão. Abocanha-a com volúpia. Ela sente a língua dele bem no findo, mexendo...
_Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh.... _geme alto, gozando.
Depois dela descançar um pouco, foi a vez de ajudá-lo a tirar a roupa. Ele se deita e ela fica de quatro, chupando-o. Ela olha pra ele, safada, enquanto chupa.
_Aaaaa... _suspira ele.
Ela então monta em seu membro, descendo devagar, sentindo ele entrar...
_Hmmmm...
Cavalga apoiando as mão no peito dele. Não demora muito, mudam de posição, ele fica de pé, fora da cama e ela, deitada, se entrega no "frango assado". Não satisfeitos, ela se põe de quatro. Ele a pega com vontade, metendo na vagina. Enlouquecido, tira o membro da vaigina e o mete pouco a pouco no furinho rosado...
_Sssssss...hmmm... _geme ela.
O membro entra todo:
_Aaaa-a... _ela grita levemente.
Ele devora sua bunda com movimentos de vai-e-vem ritimados. Ela rebola. Ele bate:
_Sua puta! _paft! _Cachorra!!! _paft!...
Não demora muito ele goza:
_Aaaaaaaaaaaaaahhhhh.... Caralho!... Aaaaahhh...
Ela sente o leite dele golfar dentro dela... e goza também...
_Huummmm....
Eles caem cansados. Depos, abraçados, juntam aos mãos e ficam olhando, comparando-as... A dele grande, masculina. A dela menor, fofinha, feminina. Sorriem. Suas alianças brilham douradas...

Ato 4 - Último:
Ela está arreganhada na cama, uma mulher a chupa gulosamente... ela geme, xinga:
_Hummm... sssss... delícia... chupa... come... lambe... prova... sente o gosto... hmmmm...
_Su-a... schlep... puta... _responde a outra.
Ele assiste a tudo... masturbando-se:
_Sssss... aaaa... Puta... safada...



Marcelo Farias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A três



Naquela noite estávamos mais excitados e apreensivos do que nunca. Clovis e eu éramos casados há dois anos e sempre gostamos de nos aventurar e já há algum tempo pensamos na possibilidade de levar mais alguém pra cama conosco. Já tínhamos conversado e decidimos dos dar mais esse prazer – mais para ele do que pra mim, de início, já que optamos por uma mulher e eu nunca tinha tido interesses sexuais em uma.

Estávamos numa boate enquanto esperávamos a moça que tinha sido muito bem recomendada por um casal de amigos nosso. Ela chegou pontualmente na hora acertada e ficamos por conversar e beber por um bom tempo. Admito que eu me senti enciumada quando vi aquele mulherão sentar-se conosco. Seus cabelos loiros e cumpridos como os meus, e combinados com seus olhos amendoados lhe davam uma aparência muito sensual. Depois que já estávamos todos um pouco altos, resolvemos ir para um motel e nos divertir.

Eu e meu marido começamos com nossos joguinhos cheios de mãos. Ele me tocava e eu o retribuía, até que encontramos a cama e ele me encontrou de pernas abertas e provou de mim com sua língua molhada me fazendo gemer. De longe, numa poltrona, nossa acompanhante nos observava e começava a se tocar, me olhando como se quisesse ficar no lugar do meu marido. Eu gozei pela primeira vez e Clovis se pôs sobre mim e começou a me penetrar com força, como eu gostava, me fazendo gritar e a nossa espectadora gemer.

- Vem com a gente - diz o meu marido

Silenciosamente ela se levantou da poltrona, e eu pude admirar seu corpo por inteiro. Ela veio até mim, tocando meus seios com sua língua e acariciando a minha barriga, descendo lentamente até encontrar o meu grelo e ficou ali roçando o seu dedo, depois encontrou a minha boca e a invadiu com a sua língua, que eu acariciei, mordi e chupei com prazer. Clovis se deleitou com a cena e adorou mais ainda quando ela se pôs de quatro sobre mim para lhe fazer um oral enquanto era a minha vez de penetrá-la com a língua ao mesmo tempo em que continuava a me tocar. Depois disso dividi o pênis do meu marido com ela num oral duplo entre nossos beijos molhados. De repente ela parou e se deitou na cama de pernas abertas pra mim e sem dizer uma única palavra eu fui até ela. Deslizei meu corpo sobre o seu até encontrar a sua boca e beijá-la novamente. Me pus de quatro e meu marido começou a penetrar o meu anus sem pena, enquanto nossa convidada se inclinava para mim, acariciando minha vagina, beijando minha boca e descendo suas carícias até me morder pelo pescoço. Eu também a tocava e gozamos os três juntos.

Depois disso, virei adepta incondicional do sexo a três e meu marido sempre agradece isso.

SABÃO

















Os lábios estalaram... O gosto das salivas foi sentido, trocado... O hálito cheio de tesão... Elas se entreolharam com os corações quase saindo do peito.
_Vamos... fazer mais?...
_Não é melhor ficar só no beijo...
_Já viêmos até aqui...
Sem mais palavras tiraram as roupas... Quase sem perceber estavam com as vulvas se roçando... Sentíam as coxas uma da outra... A maciez da pele... Os pêlos... Os sexos deslizavam com aquele sabãozinho que deles brotava... Foi quando elas entederam o sentido de "fazer sabão"...
O perfume, misturado com o suor de seus corpos enchia o quarto, apesar do ar condicionado. Os corpos tremiam. Ora apoiavam os cotovelos na cama, ora se largavam deitadas... Em um momento de cumplicidade... deram-se as mãos e seguraram com firmeza... para que os sexos praticamente se colassem. Os lábios vaginais de ambas se beijavam, como elas fizeram antes com suas bocas...
O gozo chegou primeiro para uma... a outra foi pouco depois...
Deitaram-se... e em suas cabeças só vinha, em frases diferentes, a mesma questão: "_Pronto.. fizemos... aconteceu!..."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

NECESSIDADE...




















Eu estava na varanda de casa, no escuro e sozinho, apenas iluminado pela lua e estrelas num céu acinzentado. Estava calado, apenas respirando e pensando em como ela estava, ou com quem, e só a possibilidade dela estar acompanhada me fez tremer. Eu precisava dela, precisava daquela mulher pra mim e embora eu a tenha feito sofrer, a distância que agora havia entre nós me fazia sofrer ainda mais. Acendi um cigarro e respirei fundo. Quando sentiria sua pele branca e macia tocar a minha novamente?
Percebi que a necessitava não apenas por necessidade física ou carnal, mas sim porque a amava e doía cada parte do meu corpo só em imaginar outro homem com ela como eu estive. Eu a amava, isso era fato, e precisava ser dito.
Decidi então que não importaria o que ela pensaria ou faria quando eu dissesse a ela a verdade sobre mim: um apaixonado arrependido.
A noite antes cinzenta e estrelada agora se fazia chuvosa e ríspida, e mesmo assim fui bater a porta de minha doce Isabela, para lhe jogar as minhas palavras no chão a sua frente, e esperar que sejam chutadas de volta. Apenas sorri quando a vi abrir a porta e dar-me espaço para entrar todo encharcado.
_ O que faz na chuva? – quis saber.
_ Precisava ver você.
_ Isso não é hora. Está tarde e chovendo.
_ Não podia esperar, e além do mais, não chovia quando saí de casa.
_ O que não podia esperar?
_ O que tenho pra dizer.
_ Pois diga, e seja rápido.
_ Eu amo você. Pode me odiar, achar que eu sou um sedutor barato que usa as mulheres só pra se divertir, mas eu amo você.
_ E o que espera que eu faça diante disso? Quer que eu diga “eu te amo também e não agüentava mais de tanta saudade”, ou quer que eu esqueça o que você fez comigo? Acha que foi fácil?
_ Não faço idéia de como se sentiu, mas posso afirmar que eu estou pior. Está sendo agonizante pra mim todo esse tempo sem ao menos te ver. E eu temo você estar com outro alguém agora. Tremo de pensar em outro homem te tocando.
_ Como se você não tivesse tocado em outras vadias.
_ Não como toquei você.
_ Você não presta, realmente não presta. Vai embora!
_ Isa! Me escuta! – fui até ela e a segurei pelos braços e a fiz parar e me olhar – Não vai adiantar nada eu tentar tirar você da minha cabeça, e nada mais foi igual, nem chegou perto de como foi com a gente. Eu só penso em você, em como está, com quem, e onde. Só posso estar amando você. – disse tudo isso aproximando meu rosto do seu.
_ Isso não é verdade – disse ela me olhando fixamente nos olhos.
_ Deixe-me provar – aproximei meu rosto ao seu deixando lado a lado, mordiscando o lóbulo de sua orelha.
_ Pára. Pare com isso, Felipe. – disse ela, quase sem fôlego – você só quer sexo, e nada mais.
_ Eu só quero você, não agüento mais.
_ Isso tudo é mentira – disse ela enquanto tentava me afastar de si em vão – Você só quer sexo agora e depois mais nada.
_ Você, só você – eu dizia enquanto beijava seu pescoço e a fazia perder o fôlego – Deixa eu te mostrar.
_ Não... Pára!
_ Isa, só dessa vez, deixa eu... – eu dizia baixinho enquanto beijava seu pescoço e lhe fazia carícias – Eu sei que você quer, e não tem problema em querer. Eu amo você.
Então finalmente encontrei seus lábios quentes com os meus e lhe beijei como se minha vida dependesse disso. A senti puxar a gola da minha camisa enquanto retribuía meu beijo, me puxando mais ainda para junto de si.
Era como voltar a viver. Beijar seus lábios doces e rosados novamente. Ela puxava e acariciava meu cabelo molhado, intensificando ainda mais o beijo. Até que ela simplesmente parou e apenas juntou nossas testas, ainda me puxando pela camisa.
_ Não posso. Não sabe como foi difícil pra mim – disse ela de olhos fechados.
_ Também não foi fácil pra mim. Você pode sim, você quer, eu quero. – enquanto eu falava, ela negava com a cabeça – Ei, olhe pra mim – ela me olhou, implorando por verdade com seus olhos escuros e eu passei meus dedos por sua bochecha de pele macia – Eu te amo.
Ela não sorriu, e nem disse “eu também”, ela apenas continuou a me olhar nos olhos, séria e decidida, e então voltou a me beijar. Tirei meus sapatos molhados e fui nos guiando por um caminho que já conhecíamos.
O quarto tinha apenas a luz do abajur acesa e fazia seus olhos ficarem mais escuros e sedutores. Tirei minha camisa molhada com sua ajuda e joguei no chão próximo a almofada do gato. Meu corpo estava frio e molhado, enquanto o seu quente e macio. Precisava sentir seu corpo no meu. Continuei beijando seus lábios enquanto ela abria meu jeans e eu descia as alças da sua camisola fazendo-a cair no chão e deixando-a apenas de calcinha da minha frente. Eu a abracei e a senti estremecer pelo contato com meu corpo gélido.
Meus beijos começaram a descer pelo seu pescoço, onde senti seu cheiro floral, como o de um jardim florido em que uma criança brinca, e desceram ainda mais sobre sua pele macia até encontrar colo e seios, quentes e saborosos, fazendo com que minha boca os envolvesse com beijos e carícias com a língua que a fizeram respirar mais ofegante.
A deitei na cama e continuei a lhe chupar os seios, até que desci os beijos até a sua barriga fazendo-a se arrepiar e soltar baixos gemidos. Enquanto alternava meus beijos entre seios e barriga, tirei sua calcinha e lhe toquei a vagina, a sentindo molhada e quente. Comecei a lhe incitar no clitóris e vez ou outra penetrando um dedo meu em sua intimidade. Isso a fazia gemer e perder o fôlego.
Ela me puxou ao encontro dos seus lábios e eu tirei minhas últimas peças de roupa, pronto para penetrá-la.
Enquanto chovia lá fora e se ouvia os trovões, dentro do quarto só se podia ouvir nossos gemidos e respirações entrecortadas enquanto eu a penetrava e ela mantinha suas unhas cravadas nos meus ombros.
Era incrível vê-la de cima. Seu cabelo loiro esparramado no lençol branco da cama, o suave balançar dos seus seios enquanto eu a penetrava, suas bochechas suadas e rosadas, seus olhos negros, turvos e sensuais.
Sem sair um segundo sequer de dentro dela, inverti nossas posições e olhá-la de baixo também foi incrível. Sua boca entreaberta enquanto gemia, suas unhas vermelhas arranhando levemente meu peito enquanto se apoiava, o balançar mas rápido dos seus seios enquanto cavalgava. Coloquei minhas mãos no seu quadril incitando-a a continuar a cavalgar no meu pênis, quando ela se curvou mais pra frente me olhando nos olhos enquanto seu cabelo passeava pelo meu rosto me fazendo sentir seu cheiro floral. Minhas mãos subiram e encontraram os seus seios novamente. Ela jogou o seu cabelo para trás e eu pude ver suas bochechas mais rosadas ainda.
Me sentei, passando minhas pernas ao seu redor enquanto minha boca substituía as mãos, fazendo com que Isa chegasse ao clímax pouco antes de mim. A abracei forte, e acariciei seu rosto suado e beijei sua boca sedenta ardentemente. Nos abraçamos ali mesmo enquanto recuperávamos o fôlego.
Sussurrei “eu te amo” novamente em seu ouvido seguido de uma leve mordida na orelha.
Nos deitamos e eu a aconcheguei no meu peito, apenas sentindo seu corpo no meu, quando ela sussurrou “eu também”, de volta. Eu sorri a meia luz e dormimos tranqüilos com Guli, o gato, aconchegado aos nossos pés, na cama.



Larissa Baker

POEMA SUJO























Naquela manhã, eu não tinha a menor intenção, de fazer qualquer coisa que não fosse me perder em meus pensamentos. Tenho posto meus pensamentos no papel. Marta, minha psicóloga, disse que seria bom e acabei gostando muito, demais. A princípio só escrevia pensamentos. Com o tempo aprendi a fazer poemas: com rima, com versos brancos... Depois aprendi a fazer crônicas. É tudo uma questão de você escolher a forma de se derramar no papel.
Naquela fatídica manhã, a água se derramava na areia da praia _que estava perfeita para poetas _nublada, cinza, fria... _e péssima para banhistas. Mas uma alma teimava em se banhar naquela água de sal e ressaca. Eu caminhava despretenciosa, com meu camisão branco, cobrindo meu maiô também branco e nem um pouco ousado (sou séria demais para ser ousada.). Mas ela não, ela insistia em estar ali! Com seu biquini pequenino, provocante, fio dental!... Me olhava agachada na beira da praia, as ondas lambendo suas pernas perfeitas, de coxas roliças. Trazia um sorriso safado no rosto. Como se fosse uma sereia maldita querendo me seduzir.
Tentei não atender ao seu apelo fácil e vulgar, mas alguma coisa em mim via poesia naquela ninfa desgraçada. Era como se um ímã me puxasse. Acabei indo até ela. Perguntei feito uma imbecil:
_Não sente frio?...
_Não... só sinto calor... _respondeu ela com sua voz adoçicada de puta e seu sorriso vão.
Não consegui disfarçar meu desejo. Ela brincava com água, movendo-a com a mão, me olhando nos olhos, como se dissesse: "_Vem... me leva pra cama..." Eu podia mesmo ler isso em seus olhos. Feito uma tola, uma colegial sem juízo, ridícula, disse a ela:
_Quer se refrescar lá em casa?... Fica aqui perto... Tem um bom chuveiro...
Ela sorriu confiante, como quem diz "venci!". Estendeu-me a mãozinha para que eu a ajudasse a se levantar e depois ajeitou a parte de trás do biquini, como só uma piriguete, bem vagabundinha mesmo sabe fazer. "Sua rídicula", pensei de mim mesma. Ela seguiu ao meu lado, jogando os cabelos castanho escuros, escorrendo-os, olhando para mim com seu sorriso que não valia um centavo furado. Chegamos em meu apartamento sem dizer uma só palavra. Passei a chave na porta como se fosse um maldito robô. Mal nos colocamos do lado de dentro _tempo suficiênte para ela limpar a areia no tapetinho em frente à porta _puxei-a com força e, num abraço de predador, beijei-a com vontade... A putinha simplesmente enlaçou meu pescoço e esfregou sua língua na minha.
Ficamos nos comendo em beijos e mais beijos por um tempo, até que a joguei sobre o carpete. Ela já deitou tirando o sutião. Com os dentes, desamarrei os laçinhos do lado do biquini. Sua buceta de pelos castanho escuros, aparados, apareceu como um hamburguinho gordo e suculento. Já estava com molho... melada! Com as duas mãos, arreganhei suas pernas, fazendo dela um delicioso "frango assado" e mergulhei toda minha língua naquela fenda macia, quente e molhada. Lambi bem dentro de sua vagina, brinquei com seus lábios, com seu botãozinho. Me alimentei daquela bucetinha vagabunda como se ela fosse um doce e eu, uma moleca irresponsável. Lambuzei meu rosto de pecado, mordi aquelas entrecoxas maravilhosas. Foi assim que, soltando um gemido, que ela gozou a primeira vez.
Não dei trégua à ela. Beijei e mordi seu corpo, sua barriguinha macia. Mamei em seus seios, como se quizesse tirar deles leite. Lambi bem gostoso seus mamilos, que ficaram empinados. Mandei ela ficar de quatro. Ela armou o quatro mais delicioso que já vi na vida: estendendo os braços no chão e empinando bem a bunda, ofereçendo-a. Mordi sua bunda, lambi, beijei!... Enfiei minha língua toda em sua vagina e... o mais que pude!... em seu cuzinho. Foi assim que a fiz gozar pela segunda vez.
Depois disso, ela parece que ficou louca!... e eu também...
_Deita! _ordenou ela. Eu atendi na hora.
Ela pôz-se por cima de meu rosto e... esfregou sua buceta em minha cara!... Fez isso rindo e zombando, dando tapas:
_Toma! Toma, tia!... (paft!) Toma na tua cara!... Sua tia safada! Sem vergonha!...(paft!) Ai, que delícia!... Toma!... (paft!) Toma na tua cara!... _e esfregava o hamburguinho macio, que me lambuzava toda a cara _descarada! _sendo arranhada pelos pelinhos espinhentos, aparados bem rente, que então cresciam novamente.
E eu deixei, me humilhei!... Deixei ela fazer aquilo até ela gozar de novo... pela terceira e última vez... na minha cara!...
O sono abateu-se sobre ela depois disso. Dormimos um pouco, ali mesmo no carpete, até o início da tarde. Depois do meio dia, ela simplesmente levantou-se, foi banheiro fazer xixi... Quando voltou _com a cara mais deslavada do mundo! _me cobrou!
_Toma, sua putinha! _disse eu lhe estendendo 50 reais.
_Ai, amor dá mais, vai!... _disse com sua voz adocicada de moleca vagabunda. _Vai amor... Pôxa, dei tanto pra você!...
_Toma, moleca!_repliquei estendendo mais vinte _E cai fora!...
Ela se foi sorrindo. Ganhou seu dia. Eu fui para o banheiro, me lavar daquele poema sujo...