terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

RECONCILIAÇÃO




















Ato 1.


_Quer dizer que é assim?... Acabou mesmo? _diz ela de cara fechada.
Ele simplesmente não responde. Pega a mochila sobre o sofá, olha para ela... se vira e vai embora. Fecha a porta atrás de si sem alarde. Ela e engole a pulso, faz uma careta de ira e choro e joga a o porta retrato com a foto dos dois na porta:
_Filho da puta!!!...


Ato 2.

Ele no carro, no trânsito, ao celular:
_Amor, tô chegando!...
Ela, do outro lado, ao celular:
_Tô te esperando, amor... rsrs... do jeito que você gosta... rsrsrs... _e desliga.
Ele sorri:
Safada!...


Ato 3.

Ele passa a chave e a abre a porta do apartamento. Olha para os lados, procura...
_Amô-or!....
Não ouve resposta, mas mantém, feliz, o buquê de flores na mão. Pé ante pé, sem querer fazer barulho vai doreto para o quarto. Lá estava ela... com sua camisolinha preta, semi-transparente. Os cabelos loiros caindo sedosos, cheios e levemente ondulados pelas costas. A lingerie preta, fio dental, se enfiando toda em sua generosa bunda, que ostenta a marca clara, um tanto larga, do biquini conservador. A pele branca, levemente dourada _um pouco rosada _ não apresenta uma única mancha nas coxas grossas e roliças. Ela cantarola... Mas nota a aproximação dele. Se vira para trás e sorri para ele, maliciosamente....
_Gostosa... _diz ele baixinho e babando...
_Rsrsrsrs... _ri ela.
Ele praticamente joga as flores no carpete e ataca ela. Morde sua bubda e suas coxas como um lobo faminto, enfiando a cara entre suas nádegas:
_Hummmm.... hmnhãoum.... humnhãoum....
_Aaaaaiiii... rsrsrsrs... Tarado!... rsrsrs...
Com os dentes ele tira a calcinha dela. Arranca-a e joga no chão. Abre as pernas dela... Ela já empina levemente a bunda, para que ele possa satisfazê-la...
_Sssss... vemm safado....
Ele enfia a língua em sua buceta. Bem dentro da vagina melada. Lambe bem is lábios, brinca dom o clitóris e, por fim, sobe lambendo até o furinho rosado... Mete a língua o mais pode nele... que pisca...
_Ssssss... aaaaiii... safado!.... Hummmm.... Uuuuuuu... _diz ela, antes de morder o travesseiro. _Hmmmmm.... Hmmmmm....
Ela sobe, mordendo a bunda e, eneguida, beijando suas costas. Ele então a beija vindo por trás. Ela enlaça cabeça dele com o braço direito, enrosca sua língua na dele. Ele a vira de frente, abre sua camisolinha, contempla os seios médios, bem feitos, firmes, redodinhos... e os abocanha. Os mama com gula. Ela suspira excitada, abrindo os braços, deitando a cabeça para trás, de olhos fechados e levantando o peito:
_Hummm-aaaaaaa....
Ele chupa e lambe os mamilos rosados. Abocanha os seios... Em seguida, desce devorando-a com a boca. Morde sua barriga, enfia a língua em seu umbigo. Desce abocanhando, arreganhando suas pernas, até a vulva, cheia, de pelos loiros, lambuzada de tesão. Abocanha-a com volúpia. Ela sente a língua dele bem no findo, mexendo...
_Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhh.... _geme alto, gozando.
Depois dela descançar um pouco, foi a vez de ajudá-lo a tirar a roupa. Ele se deita e ela fica de quatro, chupando-o. Ela olha pra ele, safada, enquanto chupa.
_Aaaaa... _suspira ele.
Ela então monta em seu membro, descendo devagar, sentindo ele entrar...
_Hmmmm...
Cavalga apoiando as mão no peito dele. Não demora muito, mudam de posição, ele fica de pé, fora da cama e ela, deitada, se entrega no "frango assado". Não satisfeitos, ela se põe de quatro. Ele a pega com vontade, metendo na vagina. Enlouquecido, tira o membro da vaigina e o mete pouco a pouco no furinho rosado...
_Sssssss...hmmm... _geme ela.
O membro entra todo:
_Aaaa-a... _ela grita levemente.
Ele devora sua bunda com movimentos de vai-e-vem ritimados. Ela rebola. Ele bate:
_Sua puta! _paft! _Cachorra!!! _paft!...
Não demora muito ele goza:
_Aaaaaaaaaaaaaahhhhh.... Caralho!... Aaaaahhh...
Ela sente o leite dele golfar dentro dela... e goza também...
_Huummmm....
Eles caem cansados. Depos, abraçados, juntam aos mãos e ficam olhando, comparando-as... A dele grande, masculina. A dela menor, fofinha, feminina. Sorriem. Suas alianças brilham douradas...

Ato 4 - Último:
Ela está arreganhada na cama, uma mulher a chupa gulosamente... ela geme, xinga:
_Hummm... sssss... delícia... chupa... come... lambe... prova... sente o gosto... hmmmm...
_Su-a... schlep... puta... _responde a outra.
Ele assiste a tudo... masturbando-se:
_Sssss... aaaa... Puta... safada...



Marcelo Farias

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A três



Naquela noite estávamos mais excitados e apreensivos do que nunca. Clovis e eu éramos casados há dois anos e sempre gostamos de nos aventurar e já há algum tempo pensamos na possibilidade de levar mais alguém pra cama conosco. Já tínhamos conversado e decidimos dos dar mais esse prazer – mais para ele do que pra mim, de início, já que optamos por uma mulher e eu nunca tinha tido interesses sexuais em uma.

Estávamos numa boate enquanto esperávamos a moça que tinha sido muito bem recomendada por um casal de amigos nosso. Ela chegou pontualmente na hora acertada e ficamos por conversar e beber por um bom tempo. Admito que eu me senti enciumada quando vi aquele mulherão sentar-se conosco. Seus cabelos loiros e cumpridos como os meus, e combinados com seus olhos amendoados lhe davam uma aparência muito sensual. Depois que já estávamos todos um pouco altos, resolvemos ir para um motel e nos divertir.

Eu e meu marido começamos com nossos joguinhos cheios de mãos. Ele me tocava e eu o retribuía, até que encontramos a cama e ele me encontrou de pernas abertas e provou de mim com sua língua molhada me fazendo gemer. De longe, numa poltrona, nossa acompanhante nos observava e começava a se tocar, me olhando como se quisesse ficar no lugar do meu marido. Eu gozei pela primeira vez e Clovis se pôs sobre mim e começou a me penetrar com força, como eu gostava, me fazendo gritar e a nossa espectadora gemer.

- Vem com a gente - diz o meu marido

Silenciosamente ela se levantou da poltrona, e eu pude admirar seu corpo por inteiro. Ela veio até mim, tocando meus seios com sua língua e acariciando a minha barriga, descendo lentamente até encontrar o meu grelo e ficou ali roçando o seu dedo, depois encontrou a minha boca e a invadiu com a sua língua, que eu acariciei, mordi e chupei com prazer. Clovis se deleitou com a cena e adorou mais ainda quando ela se pôs de quatro sobre mim para lhe fazer um oral enquanto era a minha vez de penetrá-la com a língua ao mesmo tempo em que continuava a me tocar. Depois disso dividi o pênis do meu marido com ela num oral duplo entre nossos beijos molhados. De repente ela parou e se deitou na cama de pernas abertas pra mim e sem dizer uma única palavra eu fui até ela. Deslizei meu corpo sobre o seu até encontrar a sua boca e beijá-la novamente. Me pus de quatro e meu marido começou a penetrar o meu anus sem pena, enquanto nossa convidada se inclinava para mim, acariciando minha vagina, beijando minha boca e descendo suas carícias até me morder pelo pescoço. Eu também a tocava e gozamos os três juntos.

Depois disso, virei adepta incondicional do sexo a três e meu marido sempre agradece isso.

SABÃO

















Os lábios estalaram... O gosto das salivas foi sentido, trocado... O hálito cheio de tesão... Elas se entreolharam com os corações quase saindo do peito.
_Vamos... fazer mais?...
_Não é melhor ficar só no beijo...
_Já viêmos até aqui...
Sem mais palavras tiraram as roupas... Quase sem perceber estavam com as vulvas se roçando... Sentíam as coxas uma da outra... A maciez da pele... Os pêlos... Os sexos deslizavam com aquele sabãozinho que deles brotava... Foi quando elas entederam o sentido de "fazer sabão"...
O perfume, misturado com o suor de seus corpos enchia o quarto, apesar do ar condicionado. Os corpos tremiam. Ora apoiavam os cotovelos na cama, ora se largavam deitadas... Em um momento de cumplicidade... deram-se as mãos e seguraram com firmeza... para que os sexos praticamente se colassem. Os lábios vaginais de ambas se beijavam, como elas fizeram antes com suas bocas...
O gozo chegou primeiro para uma... a outra foi pouco depois...
Deitaram-se... e em suas cabeças só vinha, em frases diferentes, a mesma questão: "_Pronto.. fizemos... aconteceu!..."

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

NECESSIDADE...




















Eu estava na varanda de casa, no escuro e sozinho, apenas iluminado pela lua e estrelas num céu acinzentado. Estava calado, apenas respirando e pensando em como ela estava, ou com quem, e só a possibilidade dela estar acompanhada me fez tremer. Eu precisava dela, precisava daquela mulher pra mim e embora eu a tenha feito sofrer, a distância que agora havia entre nós me fazia sofrer ainda mais. Acendi um cigarro e respirei fundo. Quando sentiria sua pele branca e macia tocar a minha novamente?
Percebi que a necessitava não apenas por necessidade física ou carnal, mas sim porque a amava e doía cada parte do meu corpo só em imaginar outro homem com ela como eu estive. Eu a amava, isso era fato, e precisava ser dito.
Decidi então que não importaria o que ela pensaria ou faria quando eu dissesse a ela a verdade sobre mim: um apaixonado arrependido.
A noite antes cinzenta e estrelada agora se fazia chuvosa e ríspida, e mesmo assim fui bater a porta de minha doce Isabela, para lhe jogar as minhas palavras no chão a sua frente, e esperar que sejam chutadas de volta. Apenas sorri quando a vi abrir a porta e dar-me espaço para entrar todo encharcado.
_ O que faz na chuva? – quis saber.
_ Precisava ver você.
_ Isso não é hora. Está tarde e chovendo.
_ Não podia esperar, e além do mais, não chovia quando saí de casa.
_ O que não podia esperar?
_ O que tenho pra dizer.
_ Pois diga, e seja rápido.
_ Eu amo você. Pode me odiar, achar que eu sou um sedutor barato que usa as mulheres só pra se divertir, mas eu amo você.
_ E o que espera que eu faça diante disso? Quer que eu diga “eu te amo também e não agüentava mais de tanta saudade”, ou quer que eu esqueça o que você fez comigo? Acha que foi fácil?
_ Não faço idéia de como se sentiu, mas posso afirmar que eu estou pior. Está sendo agonizante pra mim todo esse tempo sem ao menos te ver. E eu temo você estar com outro alguém agora. Tremo de pensar em outro homem te tocando.
_ Como se você não tivesse tocado em outras vadias.
_ Não como toquei você.
_ Você não presta, realmente não presta. Vai embora!
_ Isa! Me escuta! – fui até ela e a segurei pelos braços e a fiz parar e me olhar – Não vai adiantar nada eu tentar tirar você da minha cabeça, e nada mais foi igual, nem chegou perto de como foi com a gente. Eu só penso em você, em como está, com quem, e onde. Só posso estar amando você. – disse tudo isso aproximando meu rosto do seu.
_ Isso não é verdade – disse ela me olhando fixamente nos olhos.
_ Deixe-me provar – aproximei meu rosto ao seu deixando lado a lado, mordiscando o lóbulo de sua orelha.
_ Pára. Pare com isso, Felipe. – disse ela, quase sem fôlego – você só quer sexo, e nada mais.
_ Eu só quero você, não agüento mais.
_ Isso tudo é mentira – disse ela enquanto tentava me afastar de si em vão – Você só quer sexo agora e depois mais nada.
_ Você, só você – eu dizia enquanto beijava seu pescoço e a fazia perder o fôlego – Deixa eu te mostrar.
_ Não... Pára!
_ Isa, só dessa vez, deixa eu... – eu dizia baixinho enquanto beijava seu pescoço e lhe fazia carícias – Eu sei que você quer, e não tem problema em querer. Eu amo você.
Então finalmente encontrei seus lábios quentes com os meus e lhe beijei como se minha vida dependesse disso. A senti puxar a gola da minha camisa enquanto retribuía meu beijo, me puxando mais ainda para junto de si.
Era como voltar a viver. Beijar seus lábios doces e rosados novamente. Ela puxava e acariciava meu cabelo molhado, intensificando ainda mais o beijo. Até que ela simplesmente parou e apenas juntou nossas testas, ainda me puxando pela camisa.
_ Não posso. Não sabe como foi difícil pra mim – disse ela de olhos fechados.
_ Também não foi fácil pra mim. Você pode sim, você quer, eu quero. – enquanto eu falava, ela negava com a cabeça – Ei, olhe pra mim – ela me olhou, implorando por verdade com seus olhos escuros e eu passei meus dedos por sua bochecha de pele macia – Eu te amo.
Ela não sorriu, e nem disse “eu também”, ela apenas continuou a me olhar nos olhos, séria e decidida, e então voltou a me beijar. Tirei meus sapatos molhados e fui nos guiando por um caminho que já conhecíamos.
O quarto tinha apenas a luz do abajur acesa e fazia seus olhos ficarem mais escuros e sedutores. Tirei minha camisa molhada com sua ajuda e joguei no chão próximo a almofada do gato. Meu corpo estava frio e molhado, enquanto o seu quente e macio. Precisava sentir seu corpo no meu. Continuei beijando seus lábios enquanto ela abria meu jeans e eu descia as alças da sua camisola fazendo-a cair no chão e deixando-a apenas de calcinha da minha frente. Eu a abracei e a senti estremecer pelo contato com meu corpo gélido.
Meus beijos começaram a descer pelo seu pescoço, onde senti seu cheiro floral, como o de um jardim florido em que uma criança brinca, e desceram ainda mais sobre sua pele macia até encontrar colo e seios, quentes e saborosos, fazendo com que minha boca os envolvesse com beijos e carícias com a língua que a fizeram respirar mais ofegante.
A deitei na cama e continuei a lhe chupar os seios, até que desci os beijos até a sua barriga fazendo-a se arrepiar e soltar baixos gemidos. Enquanto alternava meus beijos entre seios e barriga, tirei sua calcinha e lhe toquei a vagina, a sentindo molhada e quente. Comecei a lhe incitar no clitóris e vez ou outra penetrando um dedo meu em sua intimidade. Isso a fazia gemer e perder o fôlego.
Ela me puxou ao encontro dos seus lábios e eu tirei minhas últimas peças de roupa, pronto para penetrá-la.
Enquanto chovia lá fora e se ouvia os trovões, dentro do quarto só se podia ouvir nossos gemidos e respirações entrecortadas enquanto eu a penetrava e ela mantinha suas unhas cravadas nos meus ombros.
Era incrível vê-la de cima. Seu cabelo loiro esparramado no lençol branco da cama, o suave balançar dos seus seios enquanto eu a penetrava, suas bochechas suadas e rosadas, seus olhos negros, turvos e sensuais.
Sem sair um segundo sequer de dentro dela, inverti nossas posições e olhá-la de baixo também foi incrível. Sua boca entreaberta enquanto gemia, suas unhas vermelhas arranhando levemente meu peito enquanto se apoiava, o balançar mas rápido dos seus seios enquanto cavalgava. Coloquei minhas mãos no seu quadril incitando-a a continuar a cavalgar no meu pênis, quando ela se curvou mais pra frente me olhando nos olhos enquanto seu cabelo passeava pelo meu rosto me fazendo sentir seu cheiro floral. Minhas mãos subiram e encontraram os seus seios novamente. Ela jogou o seu cabelo para trás e eu pude ver suas bochechas mais rosadas ainda.
Me sentei, passando minhas pernas ao seu redor enquanto minha boca substituía as mãos, fazendo com que Isa chegasse ao clímax pouco antes de mim. A abracei forte, e acariciei seu rosto suado e beijei sua boca sedenta ardentemente. Nos abraçamos ali mesmo enquanto recuperávamos o fôlego.
Sussurrei “eu te amo” novamente em seu ouvido seguido de uma leve mordida na orelha.
Nos deitamos e eu a aconcheguei no meu peito, apenas sentindo seu corpo no meu, quando ela sussurrou “eu também”, de volta. Eu sorri a meia luz e dormimos tranqüilos com Guli, o gato, aconchegado aos nossos pés, na cama.



Larissa Baker

POEMA SUJO























Naquela manhã, eu não tinha a menor intenção, de fazer qualquer coisa que não fosse me perder em meus pensamentos. Tenho posto meus pensamentos no papel. Marta, minha psicóloga, disse que seria bom e acabei gostando muito, demais. A princípio só escrevia pensamentos. Com o tempo aprendi a fazer poemas: com rima, com versos brancos... Depois aprendi a fazer crônicas. É tudo uma questão de você escolher a forma de se derramar no papel.
Naquela fatídica manhã, a água se derramava na areia da praia _que estava perfeita para poetas _nublada, cinza, fria... _e péssima para banhistas. Mas uma alma teimava em se banhar naquela água de sal e ressaca. Eu caminhava despretenciosa, com meu camisão branco, cobrindo meu maiô também branco e nem um pouco ousado (sou séria demais para ser ousada.). Mas ela não, ela insistia em estar ali! Com seu biquini pequenino, provocante, fio dental!... Me olhava agachada na beira da praia, as ondas lambendo suas pernas perfeitas, de coxas roliças. Trazia um sorriso safado no rosto. Como se fosse uma sereia maldita querendo me seduzir.
Tentei não atender ao seu apelo fácil e vulgar, mas alguma coisa em mim via poesia naquela ninfa desgraçada. Era como se um ímã me puxasse. Acabei indo até ela. Perguntei feito uma imbecil:
_Não sente frio?...
_Não... só sinto calor... _respondeu ela com sua voz adoçicada de puta e seu sorriso vão.
Não consegui disfarçar meu desejo. Ela brincava com água, movendo-a com a mão, me olhando nos olhos, como se dissesse: "_Vem... me leva pra cama..." Eu podia mesmo ler isso em seus olhos. Feito uma tola, uma colegial sem juízo, ridícula, disse a ela:
_Quer se refrescar lá em casa?... Fica aqui perto... Tem um bom chuveiro...
Ela sorriu confiante, como quem diz "venci!". Estendeu-me a mãozinha para que eu a ajudasse a se levantar e depois ajeitou a parte de trás do biquini, como só uma piriguete, bem vagabundinha mesmo sabe fazer. "Sua rídicula", pensei de mim mesma. Ela seguiu ao meu lado, jogando os cabelos castanho escuros, escorrendo-os, olhando para mim com seu sorriso que não valia um centavo furado. Chegamos em meu apartamento sem dizer uma só palavra. Passei a chave na porta como se fosse um maldito robô. Mal nos colocamos do lado de dentro _tempo suficiênte para ela limpar a areia no tapetinho em frente à porta _puxei-a com força e, num abraço de predador, beijei-a com vontade... A putinha simplesmente enlaçou meu pescoço e esfregou sua língua na minha.
Ficamos nos comendo em beijos e mais beijos por um tempo, até que a joguei sobre o carpete. Ela já deitou tirando o sutião. Com os dentes, desamarrei os laçinhos do lado do biquini. Sua buceta de pelos castanho escuros, aparados, apareceu como um hamburguinho gordo e suculento. Já estava com molho... melada! Com as duas mãos, arreganhei suas pernas, fazendo dela um delicioso "frango assado" e mergulhei toda minha língua naquela fenda macia, quente e molhada. Lambi bem dentro de sua vagina, brinquei com seus lábios, com seu botãozinho. Me alimentei daquela bucetinha vagabunda como se ela fosse um doce e eu, uma moleca irresponsável. Lambuzei meu rosto de pecado, mordi aquelas entrecoxas maravilhosas. Foi assim que, soltando um gemido, que ela gozou a primeira vez.
Não dei trégua à ela. Beijei e mordi seu corpo, sua barriguinha macia. Mamei em seus seios, como se quizesse tirar deles leite. Lambi bem gostoso seus mamilos, que ficaram empinados. Mandei ela ficar de quatro. Ela armou o quatro mais delicioso que já vi na vida: estendendo os braços no chão e empinando bem a bunda, ofereçendo-a. Mordi sua bunda, lambi, beijei!... Enfiei minha língua toda em sua vagina e... o mais que pude!... em seu cuzinho. Foi assim que a fiz gozar pela segunda vez.
Depois disso, ela parece que ficou louca!... e eu também...
_Deita! _ordenou ela. Eu atendi na hora.
Ela pôz-se por cima de meu rosto e... esfregou sua buceta em minha cara!... Fez isso rindo e zombando, dando tapas:
_Toma! Toma, tia!... (paft!) Toma na tua cara!... Sua tia safada! Sem vergonha!...(paft!) Ai, que delícia!... Toma!... (paft!) Toma na tua cara!... _e esfregava o hamburguinho macio, que me lambuzava toda a cara _descarada! _sendo arranhada pelos pelinhos espinhentos, aparados bem rente, que então cresciam novamente.
E eu deixei, me humilhei!... Deixei ela fazer aquilo até ela gozar de novo... pela terceira e última vez... na minha cara!...
O sono abateu-se sobre ela depois disso. Dormimos um pouco, ali mesmo no carpete, até o início da tarde. Depois do meio dia, ela simplesmente levantou-se, foi banheiro fazer xixi... Quando voltou _com a cara mais deslavada do mundo! _me cobrou!
_Toma, sua putinha! _disse eu lhe estendendo 50 reais.
_Ai, amor dá mais, vai!... _disse com sua voz adocicada de moleca vagabunda. _Vai amor... Pôxa, dei tanto pra você!...
_Toma, moleca!_repliquei estendendo mais vinte _E cai fora!...
Ela se foi sorrindo. Ganhou seu dia. Eu fui para o banheiro, me lavar daquele poema sujo...