terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

POEMA SUJO























Naquela manhã, eu não tinha a menor intenção, de fazer qualquer coisa que não fosse me perder em meus pensamentos. Tenho posto meus pensamentos no papel. Marta, minha psicóloga, disse que seria bom e acabei gostando muito, demais. A princípio só escrevia pensamentos. Com o tempo aprendi a fazer poemas: com rima, com versos brancos... Depois aprendi a fazer crônicas. É tudo uma questão de você escolher a forma de se derramar no papel.
Naquela fatídica manhã, a água se derramava na areia da praia _que estava perfeita para poetas _nublada, cinza, fria... _e péssima para banhistas. Mas uma alma teimava em se banhar naquela água de sal e ressaca. Eu caminhava despretenciosa, com meu camisão branco, cobrindo meu maiô também branco e nem um pouco ousado (sou séria demais para ser ousada.). Mas ela não, ela insistia em estar ali! Com seu biquini pequenino, provocante, fio dental!... Me olhava agachada na beira da praia, as ondas lambendo suas pernas perfeitas, de coxas roliças. Trazia um sorriso safado no rosto. Como se fosse uma sereia maldita querendo me seduzir.
Tentei não atender ao seu apelo fácil e vulgar, mas alguma coisa em mim via poesia naquela ninfa desgraçada. Era como se um ímã me puxasse. Acabei indo até ela. Perguntei feito uma imbecil:
_Não sente frio?...
_Não... só sinto calor... _respondeu ela com sua voz adoçicada de puta e seu sorriso vão.
Não consegui disfarçar meu desejo. Ela brincava com água, movendo-a com a mão, me olhando nos olhos, como se dissesse: "_Vem... me leva pra cama..." Eu podia mesmo ler isso em seus olhos. Feito uma tola, uma colegial sem juízo, ridícula, disse a ela:
_Quer se refrescar lá em casa?... Fica aqui perto... Tem um bom chuveiro...
Ela sorriu confiante, como quem diz "venci!". Estendeu-me a mãozinha para que eu a ajudasse a se levantar e depois ajeitou a parte de trás do biquini, como só uma piriguete, bem vagabundinha mesmo sabe fazer. "Sua rídicula", pensei de mim mesma. Ela seguiu ao meu lado, jogando os cabelos castanho escuros, escorrendo-os, olhando para mim com seu sorriso que não valia um centavo furado. Chegamos em meu apartamento sem dizer uma só palavra. Passei a chave na porta como se fosse um maldito robô. Mal nos colocamos do lado de dentro _tempo suficiênte para ela limpar a areia no tapetinho em frente à porta _puxei-a com força e, num abraço de predador, beijei-a com vontade... A putinha simplesmente enlaçou meu pescoço e esfregou sua língua na minha.
Ficamos nos comendo em beijos e mais beijos por um tempo, até que a joguei sobre o carpete. Ela já deitou tirando o sutião. Com os dentes, desamarrei os laçinhos do lado do biquini. Sua buceta de pelos castanho escuros, aparados, apareceu como um hamburguinho gordo e suculento. Já estava com molho... melada! Com as duas mãos, arreganhei suas pernas, fazendo dela um delicioso "frango assado" e mergulhei toda minha língua naquela fenda macia, quente e molhada. Lambi bem dentro de sua vagina, brinquei com seus lábios, com seu botãozinho. Me alimentei daquela bucetinha vagabunda como se ela fosse um doce e eu, uma moleca irresponsável. Lambuzei meu rosto de pecado, mordi aquelas entrecoxas maravilhosas. Foi assim que, soltando um gemido, que ela gozou a primeira vez.
Não dei trégua à ela. Beijei e mordi seu corpo, sua barriguinha macia. Mamei em seus seios, como se quizesse tirar deles leite. Lambi bem gostoso seus mamilos, que ficaram empinados. Mandei ela ficar de quatro. Ela armou o quatro mais delicioso que já vi na vida: estendendo os braços no chão e empinando bem a bunda, ofereçendo-a. Mordi sua bunda, lambi, beijei!... Enfiei minha língua toda em sua vagina e... o mais que pude!... em seu cuzinho. Foi assim que a fiz gozar pela segunda vez.
Depois disso, ela parece que ficou louca!... e eu também...
_Deita! _ordenou ela. Eu atendi na hora.
Ela pôz-se por cima de meu rosto e... esfregou sua buceta em minha cara!... Fez isso rindo e zombando, dando tapas:
_Toma! Toma, tia!... (paft!) Toma na tua cara!... Sua tia safada! Sem vergonha!...(paft!) Ai, que delícia!... Toma!... (paft!) Toma na tua cara!... _e esfregava o hamburguinho macio, que me lambuzava toda a cara _descarada! _sendo arranhada pelos pelinhos espinhentos, aparados bem rente, que então cresciam novamente.
E eu deixei, me humilhei!... Deixei ela fazer aquilo até ela gozar de novo... pela terceira e última vez... na minha cara!...
O sono abateu-se sobre ela depois disso. Dormimos um pouco, ali mesmo no carpete, até o início da tarde. Depois do meio dia, ela simplesmente levantou-se, foi banheiro fazer xixi... Quando voltou _com a cara mais deslavada do mundo! _me cobrou!
_Toma, sua putinha! _disse eu lhe estendendo 50 reais.
_Ai, amor dá mais, vai!... _disse com sua voz adocicada de moleca vagabunda. _Vai amor... Pôxa, dei tanto pra você!...
_Toma, moleca!_repliquei estendendo mais vinte _E cai fora!...
Ela se foi sorrindo. Ganhou seu dia. Eu fui para o banheiro, me lavar daquele poema sujo...

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