segunda-feira, 19 de agosto de 2013

ESPUMA




Todo dia era a mesma coisa, Dr. Evaldo só faltava penetra-la com os olhos. Não poupava nada: as coxas, a bunda, os seios. Nem mesmo a vulva, quando estava de calça. Saias e vestidos curtos, ela já havia abolido, só para se livrar do olhar indecoroso do patrão.
Como se não bastasse, ainda havia os xavecos: "_Você sempre muito boa... em tudo o que faz!", "_Hummm... agora o escritório vive perfumado!", "_Não poderia ficar até um pouquinho mais tarde?... Para adiantarmos aquele projeto...". E isso, não raro, acompanhado daquela mãozinha gaiata, que teimava em escorrer por sua cintura, desejosa de deslizar mais abaixo.
Bia, porém, sempre se esquivava. Educada, contornava: "_Obrigada, Dr. Evaldo.", "Exagero seu, Dr. Evaldo...", "_Não dá, Dr. Evaldo, minha mãe não gosta que eu chegue tarde em casa." e assim por diante.
Vez ou outra, Rita, a esposa do chefe, aparecia. Sempre muito chic, geralmente carregando sacolas de lojas caras. Os óculos escuros eram sua marca registrada. Com ela, Bia só falava o estritamente necessário.
Um belo dia, Dr. Evaldo teve de viajar. Disse à Bia para ir ao escritório apenas na parte da manhã, para atender telefonemas e possíveis clientes. Bia obedeceu ao chefe à risca. Num sábado, contudo, ele ligou:
_Alô! Bia?!...
_Bom dia, Dr. Evaldo! Como está indo sua viagem?
_Bem. Como tão as coisas no escritório?...
_Bem. Tudo certinho.
_Como?... Ah!... Ok!... Desculpa Bia, é aqui em São Paulo tá chovendo muito, não consigo ouvir você direito.
_Tudo bem... Aqui no Rio está fazendo um sol lindo!... _respondeu Bia soltando um leve e malicioso risinho. 
Enquanto Dr. Evaldo continuava falando ao telefone, Bia vislumbrava as águas do mar, e os majestosos paredões rochosos. Deitada sobre uma macia toalha azul, estampada, trajando apenas um maldoso fio dental, empinava sua linda e voluptuosa bunda ao sol, na proa do iate... do patrão!...
Com o celular na mão, bandana xadrez avermelhada na cabeça, e oclinhos redondos e espelhados, olhava de esguelha para trás. Enquanto Rita passava-lhe protetor solar, escorregando a mão bem no meio de sua bunda.
Com o sutiã do biquíni caído sobre a toalha, e os lindos seios médios à mostra, Bia continuava a enrolar o chefe:
_Já mandei os e-mails que senhor pediu. E já agendei dois clientes pra sua chegada.
Com um sorriso safado no rosto, Rita sussurrou, gesticulando com a mão: "_Deixa eu ouvir!..."
Sorrindo maliciosamente, Bia ligou o "viva voz".
_Ótimo! Vai enrolando eles aí, porque talvez eu demore alguns dias a mais!
Rita não conseguiu conter um leve riso. Do outro lado, Dr. Evaldo perguntou:
_O que?... O que disse?...
Bia contornou respondendo:
_Desculpa, Dr. Evaldo! É minha irmã caçula que tá aqui de bagunça!...
_Ah, sim!...
_Dr. Evaldo, eu vou desligar agora, porque tô ajudando a mamãe aqui.
_Ok, ok!!! Té mais!... _desligou o patrão afobado.
Bia desligou sorrindo maliciosamente, e Rita não resistiu:
_Sua putinha!...
Em seguida, puxou Bia pelos cabelos, e as duas trocaram um pecaminoso beijo. Que soltou um filete de baba, quando separaram os lábios.
_Gostosa!... _disse Rita baixinho.
Bia respondeu com um olhar lascivo, fazendo biquinho, e balançando a bunda de um lado para o outro.
_U-uuuh!....
_Vai, sua putinha!... Fica de quatro, fica! _ordenou Rita.
Apoiando-se sobre os cotovelos, Bia empinou a bunda. Rita aproximou o rosto de sua vulva, que de tão polpuda, transbordava para fora das bordas do biquíni. Bia provocou:
_Come, vai... Come...
_Ssssss-hummm... _sibilou e reinou Rita.
Desferiu então três palmadas com os dedos, sobre a vulva macia: _Pah! Pah! Pah!...
_Aaaah!... _gritou Bia, soltando um risinho em seguida.
Rita passou então a língua quente e molhada sobre o fundinho do biquíni.
_Aeiiiiii-tsssssss!... _apreciou Bia, rebolando e fazendo biquinho.
Então... com os dentes... Rita desatou os lacinhos do biquíni.
_Tssssssss!... _sibilou Bia.
Rita puxou o biquíni e este escorregou do meio da bunda de Bia. Que já encostando os seios na toalha, empinava-se como uma gata no cio.
_Ssssssss... Vai, amor!... Come! Come tudo!...
_Calma, minha putinha!... _respondeu Rita, já puxando a garrafa de champagne, que estava no balde, ao lado, em meio ao gelo. Abrindo então a bunda de Bia com a mão esquerda e o antebraço direito _vendo o cuzinho lhe mandar beijinho... _derramou o líquido gelado bem no meio daquela fresta de perdição.
_Uiiiiiiiii-isss!... _arrepiou-se Bia, sentindo a espuma gelada escorrer dourada sobre seu cuzinho e a fendinha melada.
Enlouquecida, Rita então enfiou a cara no meio da voluptuosa bunda. Socando a língua com vontade, o mais fundo que podia.
_Ai, caralhoooô!... _xingou Bia se tremendo.
Rita então passou a serpentear a língua lá dentro, fazendo Bia escorrer tesão até os joelhos.
_Tssssss!... Vai, amor, vai!... Come!... Come a bunda que eu não dou pra ele!... Come a bunda que eu não dou pra ele!... _pedia Bia chorando. Praticamente soluçando. Escorrendo grossas lágrimas pelo rosto. E rebolando freneticamente. O corpo suando o perfume caro que Rita lhe dera.
E Rita se fazia. Comia o que o marido pensava ser seu, de direito!




***


Na manhã seguinte, Dr. Evaldo ligou para Bia:
_Bia, chego hoje às 14:00 horas.
_Ok, Dr. Evaldo. _respondeu Bia _Está tudo direitinho sim... Certo... Pode deixar... Até mais!...
Sorrindo maliciosamente, Bia desligou o celular. Trajando apenas um conjunto de lingerie preta, incluindo meias e cintas-ligas, foi até Rita. Equilibrando-se sobre os saltos altos, anunciou:
_Ele acabou de ligar, chega hoje, às 14 horas.
_Que pena... Teremos de usar apenas o flat agora. _respondeu Rita.
_Ah! Eu gosto do flat! _comentou Bia.
_Você é uma gracinha mesmo, heim, sua putinha! _respondeu Rita, beliscando-lhe a bunda.
_Aaii!!!... _gritou Bia, risonha.
_Gostou de transar na cama do teu patrão, heim putinha gostosa, gostou?...
_Adorei!... _respondeu Bia, com um sorriso de menina má.
As duas então se beijaram e, em pouco tempo, já estavam na cama. Bia cavalgava o rosto de Rita, que lambia com gula sua polpuda boceta.
De repente... Bia ouviu o som de um carro chegando. Ouviu o barulho de chaves e o abrir e bater da porta. Não demorou muito e...
_Mas o que é isso!... _exclamou o patrão, estupefato.
Continuando a mexer levemente sobre a boca de Rita, com um sorriso malicioso no rosto, Bia pôs o dedinho sobre o biquinho dos lábios e sibilou:
_Schiiiiiii!!!... _pedindo silêncio.

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